Mentes que visitam

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Concursos públicos passam a utilizar notas do Enem

Concursos pblicos passam a utilizar notas do Enem
Milhões de candidatos em todo o país realizaram, no último fim de semana, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, cujo gabarito será divulgado nesta quarta (9).
Antes de saber qual foi sua pontuação, saiba que ela poderá ser utilizada de diversas formas: para ingressar em um curso de nível superior; para disputar uma das vagas oferecidas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu); para concorrer a uma vaga no Programa Universidade Para Todos (Prouni); para as seleções do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec); para solicitar o Fundo de Financiamento do Estudante do Ensino Superior (Fies); para disputa por bolsas do programa Ciência sem Fronteiras.
Nos últimos anos, além de todas as portas que o Enem já abria aos estudantes do ensino médio, mais uma começou a ser destrancada: a dos concursos públicos.
Isso porque alguns órgãos já estão considerando a nota da prova objetiva do Enem como critério de classificação em concursos. Um exemplo disso é a Polícia Militar da Paraíba (PM/PB), que utiliza o critério de avaliação teórica do Enem desde 2013 como forma de classificação dos candidatos para as fases seguintes.
Este ano, a PM/PB lançou edital de concurso público para o curso de formação de oficiais, com provimento de 30 vagas para o cargo de oficial da Polícia Militar ao final do curso, e, para participar do certame, além de diversos outros requisitos, era necessário estar inscrito no Enem.
Outro órgão que já utilizou a nota do Enem este ano é a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), situada no município de Belo Horizonte, no Estado de Minas Gerais. Em um concurso para preenchimento de 40 vagas de especialista em políticas públicas e gestão governamental, a Seplag/MG substituiu a aplicação das provas objetivas e de redação pela utilização da nota do Enem 2015, além de aplicar uma avaliação dissertativa
Portanto, fique atento: se com a publicação do gabarito do Enem 2016 você perceber que se saiu muito bem na prova é sinal de que portas já devem estar abertas, esperando por você.

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

V I V A !!!


O cérebro humano mede o tempo por meio da observação dos movimentos.

Se alguém colocar você dentro de uma sala branca vazia, sem nenhuma mobília, sem portas ou janelas, sem relógio...você começara a perder a noção do tempo.

Por alguns dias, sua mente detectará a passagem do tempo sentindo as reações internas do seu corpo, incluindo os batimentos cardíacos, ciclos de sono, fome, sede e pressão sanguínea.
  
Isso acontece porque nossa noção de passagem do tempo deriva do movimento dos objetos, pessoas, sinais naturais e repetição de eventos cíclicos, como o nascer do sol.

Compreendido este ponto, há outra coisa que você deve considerar:
Nosso cérebro é extremamente otimizado. Ele evita fazer duas vezes o mesmo trabalho.
Um adulto médio tem entre 40 e 60 mil pensamentos por dia.
Qualquer um de nós ficaria louco se o cérebro tivesse que processar conscientemente tal quantidade.
Por isso, a maior parte destes pensamentos é automatizada e não aparece no índice de eventos do dia e portanto, quando você vive uma experiência pela primeira vez, ele dedica muitos recursos para compreender o que está acontecendo. 

É quando você se sente mais vivo.

Conforme a mesma experiência vai se repetindo, ele vai simplesmente colocando suas reações no modo automático e apagando as experiências duplicadas. 

Se você entendeu estes dois pontos, já vai compreender porque parece que o tempo acelera, quando ficamos mais velhos e porque os Natais chegam cada vez mais rapidamente. 

Quando começamos a dirigir automóveis tudo parece muito complicado, nossa atenção parece ser requisitada ao máximo.  

Então, um dia dirigimos trocando de marcha olhando os semáforos, lendo os sinais ou até falando ao mesmo tempo. 

Como acontece?

Simples: o cérebro já sabe o que está escrito nas placas (você não lê com os olhos, mas com a imagem anterior, na mente); O cérebro já sabe qual marcha trocar (ele simplesmente pega suas experiências passadas e usa, no lugar de repetir realmente a experiência).

Ou seja, você não vivenciou aquela experiência, pelo menos para a mente.  

Aqueles críticos segundos de troca de marcha, leitura de placa são apagados de sua noção de tempo. 

Quando você começa a repetir algo exatamente igual, a mente apaga a experiência repetida.  

Conforme envelhecemos as coisas começam a se repetir - as mesmas ruas, pessoas, problemas, desafios, programas de televisão, reclamações, - ....enfim ...as experiências novas (aquelas que fazem a mente parar e pensar de verdade, fazendo com que seu dia pareça ter sido longo e cheio de novidades), vão diminuindo. 

Até que tanta coisa se repete que fica difícil dizer o que tivemos de novidade na semana, no ano, ou para algumas pessoas, na década. 

Em outras palavras, o que faz o tempo parecer que acelera é a ...ROTINA.

A  rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos. 

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M&M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registro com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmnte, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas, e.mails, etc...

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina). 

Sempre faça festas de aniversário (marcando o evento e diferenciando o dia). 

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais. 

Faça e,ou, participe de festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na Universidade co 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro/site/programa novo. 

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente. 

Beije diferente a sua paixão e viva com ela momentos diferentes.  

Vá a mercados diferentes, leia livros de diferentes autores, busque experiências diferentes. 


                             SEJA DIFERENTE! 

Se você tiver dinheiro, especialmente se estiver aposentado, vá com seu marido/esposa/namorado...ou amigos para outras cidades, países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos...em outras palavras...V-I-V-A !!!

Porque se você viver intensamente as difereças, o tempo vai parecer mais longo. 

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo e muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

                                  Cerque-se de amigos. 

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes. 

Enfim, acho que você já entendeu o recado, não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida. 


ESCREVA  em TAmaNhos diFeRenTes eEm CORES DiFeReNteS!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, 
MOLHE, DOBRE< PICOTE, INVENTE, 
REINVENTE....

V I V A !!!


quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A instituição de ensino nega ou atrasa a entrega de meu diploma ou meu histórico escolar. Quais são meus direitos?

Após concluir um curso, o aluno e a aluna pretendem receber seu diploma, assim como seu histórico escolar. O diploma é um documento que comprova, perante a sociedade, que aquela pessoa é detentora do título. Por sua vez, o histórico escolar detalha as notas do estudante, conforme as disciplinas e a carga horária de seu curso. Segundo a Lei (Lei nº 9.394, artigo 48), os diplomas dos cursos superiores devem ser registrados pelas instituições de ensino e serão considerados válidos em todo o país.
A instituio de ensino nega ou atrasa a entrega de meu diploma ou meu histrico escolar Quais so meus direitos
Os documentos que atestam a conclusão de curso devem ser entregues pela instituição de ensino. Foto: The Graduates.
Sem o diploma, não há como demonstrar que a pessoa cursou, de fato, o curso. Na prática, há dificuldade para obter empregos, para exercer a atividade profissional autonomamente e até mesmo prosseguir com os estudos. Para matricular-se em faculdades, por exemplo, é indispensável a apresentação do histórico escolar do ensino médio.
Além disso, mesmo que o aluno ou a aluna esteja inadimplente, a instituição de ensino não pode reter seus documentos até que haja o pagamento. Essa conduta é vedada por lei, e sujeita a instituição às sanções cabíveis (Lei nº 9.870, artigo ). Para a cobrança, a instituição de ensino tem a seu dispor outras medidas, como a ação de cobrança, mas nunca pode impedir os direitos do e da estudante retendo seus documentos.
Por isso, o que fazer quando a instituição de ensino nega ou atrasa a entrega do diploma e/ou do histórico escolar?
1. Entrar em contato com a instituição de ensino
Em primeiro lugar, é importante entrar em contato com a instituição de ensino para obter o documento de forma amigável. O aluno ou a aluna, assim como seus responsáveis — se for o caso —, podem solicitar, por escrito, que a instituição cumpra seu dever legal, entregando o documento exigido.
Neste pedido por escrito, o estudante deve requerer seu diploma ou histórico escolar e indicar: seu nome completo, filiação, RG e CPF, data de nascimento, curso e período já cursados, acompanhado do número de matrícula. Date, assine, e exija uma cópia assinada do documento por representante da instituição de ensino. Assim, você consegue comprovar que a instituição de ensino ficou ciente de sua demanda.
2. Notificação extrajudicial
Caso a instituição de ensino não apresente justificativa razoável e não entregue seu diploma e/ou histórico escolar, é necessário juntar documentos para propor ação judicial. Por isso, apresente uma notificação extrajudicial endereçado ao diretor da instituição de ensino, na qual deve conter que você tentou obter o documento de forma amigável, e que não houve retorno, motivo pelo qual seus direitos não estão sendo cumpridos.
3. Ação judicial
Se seu diploma e/ou histórico escolar não tiver sido entregue, mesmo com a notificação, é preciso ingressar com ação judicial para que seu direito seja garantido. Procure por escritório de advocacia que tenha familiaridade com as questões jurídicas educacionais, e apresente seu problema com os documentos que comprovam que você tentou solucionar o caso amigavelmente.
4. Danos materiais e morais
A depender do caso, o aluno ou a aluna ainda pode pedir indenização por danos materiais e/ou morais. A demora injustificada na entrega do diploma ou do histórico escolar pode fazer com que a pessoa perca chance de emprego ou de nomeação em concurso público, ou que isso venha a abalá-la de forma mais profunda, o que pode possibilitar o pedido de dano moral.

Publicado originalmente no Medium, em 03/11/2016.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

10 características de quem tem Inteligência Emocional


shironosov / thinkstock

shironosov / thinkstock

Inteligência Emocional é diferente de QI. 

Ela ajuda a não deixar que as emoções entrem no caminho de suas conquistas.

Ao contrário do QI, especialistas garantem que a inteligência emocional pode ser desenvolvida. “Essa habilidade é flexível e, em poucos meses, é capaz de aumentar”, dizem Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do livro Inteligência Emocional 2.0 (HSM), em entrevista à COSMOPOLITAN. A prova disso está nas páginas da própria obra deles. Dá uma olhada:

1. “Timing é tudo”

Você pode achar que merece um aumento, mas sabe que não é hora de pedir um ao chefe. “Quando lida com pessoas e suas emoções, seu timing é tudo. Você adia o pedido de promoção quando a empresa não vai bem, não tenta corrigir alguém que se sente ameaçado por você e deixa de pedir um favor quando a pessoa está estressada”, dizem os autores. É uma questão de perceber o momento ideal.

2. “Não fale mal de si mesmo”

Duvidar de você é um agravante para a inteligência emocional. “A maioria dos nossos pensamentos negativos não são fatos. Quando estiver acreditando no pessimismo, escreva o que pensou e conseguirá avaliar a situação com mais clareza”, dizem Travis e Jean. O importante é não entrar no “Não posso, não consigo” e acreditar que é capaz.

3. “Faça perguntas”

“O grande erro que as pessoas cometem sobre escutar o que o outro tem a dizer é ficar focadas no que vão responder em vez de prestar atenção no que realmente está sendo dito”, falam os escritores. Evite isso fazendo perguntas que esclareçam pontos específicos do papo. Além de facilitar para você, ainda demonstra que se importa.

4. “Use uma linguagem corporal positiva”

Sabe quando só de conversar com uma pessoa já percebe que ela está de má vontade? O posicionamento do corpo é capaz de entregar muito. “Usar um tom empolgado, ficar com os braços descruzados, manter contato visual e se inclinar em direção ao interlocutor atrai as pessoas. O que faz diferença em uma conversa”, afirmam os autores. Se tem um papo importante pela frente, saiba usar o corpo a seu favor. “Como você diz algo pode até ser mais importante do que aquilo que foi dito”, falam os pesquisadores.

5. “Chame as pessoas pelo nome”

Você encontrou a namorada do seu chefe, foi apresentada, mas ao vê-la em outra ocasião bate o pânico: como ela se chama mesmo? “Usar o nome das pessoas não só demonstra que reconhece a essência de quem são como também lhe possibilita se conectar com elas”, explicam os autores. Por isso, faça o esforço de repetir na hora do tchau como a pessoa se chama para não correr esse risco. Vale até reforçar quando for apresentada a alguém: “Oi, Márcia, prazer!” Isso ajuda o cérebro a gravar.

6. “Conheça as regras do jogo da cultura”

“Que galera mais quieta! Não dá para colocar uma música?” Pense nessa frase saindo da boca daquele amigo do namorado da sua melhor amiga, que chegou em sua casa pela primeira vez mas que está querendo dominar o ambiente. Entender a cultura e os comportamentos de cada lugar em que estamos e pessoas que conhecemos é a melhor arma para evitar gafes.

7. “Coloque-se no lugar dos outros”

Sabe quando você ouve um ator contando o que ele aprendeu ao dar vida a um personagem? É quase isso. Quando a gente entende o que a pessoa sente, de onde vêm suas opiniões e quais caminhos ela fez para chegar aonde está, fica mais fácil se comunicar e evitar problemas.

8. “Procure ver o quadro geral”

É claro que a gente sabe que tem defeitos, mas nem sempre é fácil identificá-los. “Voltar-se para fora e buscar esse feedback são medidas cruciais para desenvolver a consciência social, pois lhe dá a chance de saber como é visto pelos outros”, dizem Travis e Jean. Nesse caso, você só precisa estar bem preparada para ouvir coisas desagradáveis — e saber como lidar com elas.

9. “Não fuja das conversas difíceis”

Esse tipo de papo é inevitável. O principal é não correr, e sim ter a inteligência emocional de estar preparada para um bate-papo complicado. Antes de partir para a defensiva (ou para a ofensiva), tente entender o lado do outro e explicar o seu também.

10. “Saiba aceitar as críticas”

Receber um feedback é algo bom. É só a partir dele que você saberá o que precisa aprimorar. O problema aqui é saber receber bem esse “presente”, mas Jean e Travis têm algumas dicas: em primeiro lugar, pense em quem está dando esses toques. Em segundo, ouça o que está sendo dito. E, em terceiro, faça perguntas para entender a avaliação.

Ocupação em escolas mostra falta de habilidade do Judiciário para lidar com tema

Até o momento, 1.197 escolas estão ocupadas em todo o país de acordo com o levantamento da UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas). O movimento, que se popularizou como “Primavera Secundarista”, com o lema “Ocupar e resistir”, tem unido até agora milhares de alunos da rede pública que se posicionam contra a PEC 241, que irá cortar os investimentos na educação, tal como a Medida Provisória do Ensino Médio, a MP 746, que visa reformular o ensino, e a Lei da Mordaça ou Escola sem Partido.
O Paraná conta com 843 escolas ocupadas. Na semana passada (26), o discurso da estudante secundarista Ana Júlia Ribeiro, de 16 anos, surpreendeu os deputados paranaenses na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e viralizou mundialmente, chegando a ser compartilhado pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e virando pauta para a revista americana Forbes. No discurso, a Ana Júlia mostrou a legitimidade nas ocupações, defendendo que os alunos aprenderam mais sobre política e cidadania nas escolas tomadas do que em suas escolas no padrão antigo. Além disso, a estudante afirmou que o movimento não tem incentivo político. A nossa única bandeira é a educação e é apartidária, disse. Assista o discurso completo abaixo:
No entanto, desde que as ocupações começaram, a atuação violenta e desenfreada de promotores, juízes e policiais está gerando críticas.
Na última semana, mais de 20 alunos que ocupavam um colégio em Miracema do Tocantins foram retirados do local pela Polícia Militar, após a atuação do promotor de Justiça Vilmar Ferreira de Oliveira, o qual foi aos portões da escola ameaçar e determinar a prisão dos secundaristas. Vilmar foi bem sucedido, afinal, os estudantes não só foram presos como também foram algemados, como ficou explícito em fotos que circularam nacionalmente. Os estudantes apenas foram soltos após a atuação da Defensoria Pública do Estado.
O jornalista da Folha de S. Paulo, Elio Gaspari lembrou em sua coluna de domingo que tal ação ocorreu na mesma semana em que o presidente do Senado, Renan Calheiros, chamou um magistrado de “juizeco”. Gaspari criticou o governo [de Michel Temer] ao dizer que “os mecanismos de protesto e manipulação que resultaram na ocupação das escolas foram disparados pela bagunça dos adultos poderosos de Brasília“. E ainda provocou dizendo que “nem durante a ditadura aconteciam coisas assim“.
Em Londrina, o promotor de Justiça, Marcelo Briso Machado, que atua na Vara da Infância e Juventude, foi vaiado por alunos após discursar na Câmara em uma audiência pública taxando as ocupações escolares como “invasões”. Briso também as comparou com “biqueiras” de droga.
“Os usuários de droga vivenciam nas ruas é mais útil do que os estudantes estão fazendo nas ocupações“, afirmou o Promotor de Justiça sobre as ocupações.
Quando o desconhecimento e alienação política são levadas às práticas institucionais ocorrem episódios como o da última sexta, 28, quando o Ministério Público Federal de Goiás instaurou uma investigação para apurar o que chamou de “invasões” da Universidade Federal do Estado. O responsável pela ação foi o Procurador Ailton Benedito, que, dias mais tarde, revelaria-se muito semelhante ao colega do Tocantins:
A cereja do bolo até o momento foi colocada pelo magistrado do Distrito Federal, Alex Costa de Oliveira. O Juiz da Vara de Infância e Juventude foi além de todos ao determinar, a pedido do Ministério Público, a desocupação de um colégio, uma vez que autorizou o emprego de métodos torturantes na ação da polícia militar.
Entre as técnicas de interrogatório estavam isolamento físico, privação de sono e corte de água e energia. Segundo o juiz, as técnicas servirão “como forma de auxiliar no convencimento à desocupação”, a cargo da Polícia Militar.
Entidades declaram apoio aos secundaristas
Na contramão da falta de competência em lidar com o tema, ontem (31), a AJD (Associação dos Juízes para a Democracia) e o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgaram nota de apoio aos secundaristas e demonstraram preocupação com a forma como as ocupações estão sendo tratadas no país.
Para a AJD, trata-se de exercício de liberdade de expressão para atrair a atenção do Estado e da sociedade à questão. Leia a nota na íntegra.
O UNICEF afirmou em nota queé imprescindível o diálogo dos gestores das políticas de educação com os estudantes em todas as questões que impactam a Educação. Além disso, afirmaram que cabo ao Estado preservar a integridade de cada pessoa.