Mentes que visitam

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

10 características de quem tem Inteligência Emocional


shironosov / thinkstock

shironosov / thinkstock

Inteligência Emocional é diferente de QI. 

Ela ajuda a não deixar que as emoções entrem no caminho de suas conquistas.

Ao contrário do QI, especialistas garantem que a inteligência emocional pode ser desenvolvida. “Essa habilidade é flexível e, em poucos meses, é capaz de aumentar”, dizem Travis Bradberry e Jean Greaves, autores do livro Inteligência Emocional 2.0 (HSM), em entrevista à COSMOPOLITAN. A prova disso está nas páginas da própria obra deles. Dá uma olhada:

1. “Timing é tudo”

Você pode achar que merece um aumento, mas sabe que não é hora de pedir um ao chefe. “Quando lida com pessoas e suas emoções, seu timing é tudo. Você adia o pedido de promoção quando a empresa não vai bem, não tenta corrigir alguém que se sente ameaçado por você e deixa de pedir um favor quando a pessoa está estressada”, dizem os autores. É uma questão de perceber o momento ideal.

2. “Não fale mal de si mesmo”

Duvidar de você é um agravante para a inteligência emocional. “A maioria dos nossos pensamentos negativos não são fatos. Quando estiver acreditando no pessimismo, escreva o que pensou e conseguirá avaliar a situação com mais clareza”, dizem Travis e Jean. O importante é não entrar no “Não posso, não consigo” e acreditar que é capaz.

3. “Faça perguntas”

“O grande erro que as pessoas cometem sobre escutar o que o outro tem a dizer é ficar focadas no que vão responder em vez de prestar atenção no que realmente está sendo dito”, falam os escritores. Evite isso fazendo perguntas que esclareçam pontos específicos do papo. Além de facilitar para você, ainda demonstra que se importa.

4. “Use uma linguagem corporal positiva”

Sabe quando só de conversar com uma pessoa já percebe que ela está de má vontade? O posicionamento do corpo é capaz de entregar muito. “Usar um tom empolgado, ficar com os braços descruzados, manter contato visual e se inclinar em direção ao interlocutor atrai as pessoas. O que faz diferença em uma conversa”, afirmam os autores. Se tem um papo importante pela frente, saiba usar o corpo a seu favor. “Como você diz algo pode até ser mais importante do que aquilo que foi dito”, falam os pesquisadores.

5. “Chame as pessoas pelo nome”

Você encontrou a namorada do seu chefe, foi apresentada, mas ao vê-la em outra ocasião bate o pânico: como ela se chama mesmo? “Usar o nome das pessoas não só demonstra que reconhece a essência de quem são como também lhe possibilita se conectar com elas”, explicam os autores. Por isso, faça o esforço de repetir na hora do tchau como a pessoa se chama para não correr esse risco. Vale até reforçar quando for apresentada a alguém: “Oi, Márcia, prazer!” Isso ajuda o cérebro a gravar.

6. “Conheça as regras do jogo da cultura”

“Que galera mais quieta! Não dá para colocar uma música?” Pense nessa frase saindo da boca daquele amigo do namorado da sua melhor amiga, que chegou em sua casa pela primeira vez mas que está querendo dominar o ambiente. Entender a cultura e os comportamentos de cada lugar em que estamos e pessoas que conhecemos é a melhor arma para evitar gafes.

7. “Coloque-se no lugar dos outros”

Sabe quando você ouve um ator contando o que ele aprendeu ao dar vida a um personagem? É quase isso. Quando a gente entende o que a pessoa sente, de onde vêm suas opiniões e quais caminhos ela fez para chegar aonde está, fica mais fácil se comunicar e evitar problemas.

8. “Procure ver o quadro geral”

É claro que a gente sabe que tem defeitos, mas nem sempre é fácil identificá-los. “Voltar-se para fora e buscar esse feedback são medidas cruciais para desenvolver a consciência social, pois lhe dá a chance de saber como é visto pelos outros”, dizem Travis e Jean. Nesse caso, você só precisa estar bem preparada para ouvir coisas desagradáveis — e saber como lidar com elas.

9. “Não fuja das conversas difíceis”

Esse tipo de papo é inevitável. O principal é não correr, e sim ter a inteligência emocional de estar preparada para um bate-papo complicado. Antes de partir para a defensiva (ou para a ofensiva), tente entender o lado do outro e explicar o seu também.

10. “Saiba aceitar as críticas”

Receber um feedback é algo bom. É só a partir dele que você saberá o que precisa aprimorar. O problema aqui é saber receber bem esse “presente”, mas Jean e Travis têm algumas dicas: em primeiro lugar, pense em quem está dando esses toques. Em segundo, ouça o que está sendo dito. E, em terceiro, faça perguntas para entender a avaliação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário