Por Maria Inês Dolci
A virada no calendário costuma ser um momento de esperança. Que tudo se realize, no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde para dar e vender. A música é clara e anima corações e mentes há décadas.
Desta vez, contudo, podemos até cantá-la, em nome da tradição, mas as previsões são de mais recessão, desemprego, inflação alta e outros problemas similares.
O consumidor deve, portanto, ser ainda mais cauteloso e atento. Errar no orçamento, em um cenário destes, pode nos levar ao superendividamento.
Não sugiro a privação de todos os gostos da vida, mas algumas providências podem ajudar, sem dúvida, a reduzir os buracos nas contas no ano que vai nascer.
- Compare preços e condições de pagamento até nas compras de menor valor.
- Se usar o automóvel para ir ao trabalho, faculdade etc. dê e use caronas solidárias. Divida os custos e retire alguns carros do trânsito.
- Faça um levantamento de todos os seus gastos obrigatórios e tente cortar 10% deles. Em alguns casos, isso será possível com troca de prestador de serviços.
- Idas a restaurantes e bares devem ficar para ocasiões especiais.
- Economize energia elétrica e água.
- Não use o crédito rotativo dos cartões.
- Planeje a compra de supermercado em detalhes e cumpra o roteiro.
- Quando estiver chateado (a), guarde os cartões em casa e vá caminhar ou correr na esteira do prédio. Consumo não é remédio contra depressão.
- Informe-se, previamente, sobre shows, atividades esportivas, passeios e outras diversões públicas e gratuitas.
- Fuja dos empréstimos, crediários, pré-datados e outras formas de ampliar os gastos além dos recursos financeiros disponíveis.
- Defina suas metas alimentares (peso, saúde, combate ao colesterol, hipertensão) e, a partir daí, planeje um cardápio semanal equilibrado, sem desperdícios.
- Use milhagem para adquirir produtos necessários.
- Conheça os serviços oferecidos pelo seguro do seu carro (pequenos reparos automotivos e consertos domésticos, como chaveiro, eletricista, encanador).
Pelo menos posso desejar a vocês “saúde para dar e vender”.
O número de dicas não foi proposital. Feliz 2016!
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