Mentes que visitam

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

QUIÉN SERÁ


                                                                                                                 
Quién será la que me quiera a mí,  
quién será, quién será,
quién será la que me dé su amor  
quién será, quién será, 

Yo no sé si la podré encontrar     
Yo no sé, yo no sé, 
Yo no sé si volveré a querer, 
Yo no sé, yo no sé.

He querido volver a vivir, 
la pasión y el calor de otro amor,
de otro amor que me hiciera sentir
que me hiciera feliz, como ayer lo fuí

Quién será la que me quiera a mí,
quién será, quién será, 
quién será la que me dé su amor 
quién será, quién será

solo meio

He querido volver a vivir, 
la pasión y el calor de otro amor, 
de otro amor que me hiciera sentir
que me hiciera feliz..

Quién será la que me quiera a mí, 
quién será, quién será, 
quién será la que me dé su amor 
quién será, quién será

Yo no sé si la podré encontrar  
Yo no sé, yo no sé,
Yo no sé si volveré a querer, 
Yo no sé, yo no sé.   

'Like a flower bending in the breeze
Bend with me, sway with ease
When we dance you have a way with me
Stay with me, sway with me

When marimba start to play
Hold me close, make sway 
Like a ocean hugs the shore
Hold me close, sway me more

Like a flower bending in the breeze
Bend with me, sway with ease
When we dance you have a way with me
Stay with me, sway with me




SÓ PRA TE FAZER FELIZ



Tem dias que eu acordo pensando em você
Mas vejo que não estas aqui e tudo desapareceu
Sei que não vou mais te ver
Quero arrancar o sofrimento do meu peito

Lembro do teu cheiro seu calor me faz sonhar
Esse olhar que enxerga a minha alma
Você é tudo pra mim, meu amor

Tens o frescor de todas as manhas
Você é muito mais do que eu pedi a Deus
Eu troco minha vida pra te ter aqui
Larga tudo e vem ser feliz

Eu deixo minha paz pra te fazer feliz
Apanho as estrelas pra te iluminar
Eu te dou tudo que você sempre quis
Só pra te fazer feliz!!!

Como evitar armadilhas ao comprar pela internet

Ver o que outros compradores dizem da loja, desconfiar de preços muito baixos e guardar o comprovante de compra estão entre as recomendações para não cair em ciladas.
Comprar na internet oferece uma série de atrativos, que conquistam cada vez mais adeptos. Além da diversidade extensa de produtos e da comparação fácil de preços, há ainda a comodidade de fazer compras em casa no conforto do sofá ou da cama, entre outros fatores positivos.
Não é à toa que o setor tem crescido a cada ano. Uma projeção da E-Bit, unidade especializada em informações do comércio eletrônico do Buscapé Company, mostra inclusive que o e-commerce deve alcançar um faturamento de R$ 41,2 bilhões para o acumulado de 2015, número 15% maior que o do ano passado.
A gradiosidade os inúmeros fatores positivos evidenciam a consolidação do comércio eletrônico. No entanto, isso não dispensa o consumidor de tomar certas precauções, como se pode ver a seguir.
Como evitar armadilhas ao comprar pela internet
Veja os comentários de outros usuários no site da loja. Se o produto é de qualidade, se chegou rápido e se a entrega foi bem feita. Foto: iStock
1 - Cheque informações cadastrais da empresa Em 2014, foi aprovada uma lei que exige que todos os sites possuam CNPJ e endereço no rodapé. Caso não encontre, faça a pesquisa no Registro. Br. De posse do CNPJ, você pode obter informações sobre a empresa no site da Receita Federal.
2 - Verifique a reputação dos sites A melhor maneira de checar se uma loja é recomendada é procurando em sites como Reclame Aqui ou no Procon do seu estado, que divulgam uma lista com os endereços não recomendados. Fique atento a porcentagem de resolução de problemas de cada empresa.
3 - Veja o que outros usuários dizem
Os maiores sites de e-commerce possuem uma área para os usuários deixarem suas impressões e críticas. Se o produto é de qualidade, se chegou rápido e se a entrega foi bem feita. “É importante ler. Se possível, leia todos os reviews. Alguns deles ordenam das melhores para as piores, então é interessante observar com atenção”, atenta Gabriella Muller, gerente de marketing do MuccaShop, shopping virtual que agrega comércios eletrônicos de vários segmentos.
4 - Certifique-se de que está navegando em segurançaAtualize os programas anti-vírus e anti-spyware. Quando estiver na página de compra, é importante checar na barra de endereço se você está em uma navegação segura. Um cadeado verde mostrará que seus dados estão protegidos. Não há perigo do seu cartão ser clonado na hora de digitar a senha.
Porém, é importante estar em um computador que você considera seguro, como indica Kenneth Corrêa, Diretor de Tecnologia do Grupo WTW. “O cadeado significa que os dados que são enviados diretamente para os servidor da empresa. É uma garantia que não há intermediário. Mas a segurança é limitada do seu computador até o site. Se você estiver em um computador público ou compartilhado, como em uma lanhouse, o dono desse computador pode interceptar seus dados.”
5 - Cuidado com os sites piratasFicar atento quando o valor de um produto for muito baixo é importante. Gabriella alerta para uma ação não tão conhecida, o “pishing”. “É muito comum, por exemplo, receber e-mail com promoção de televisão por um preço muito abaixo do valor de mercado. Você clica e entra no site com a cara do original, com o mesmo layout. Mas na realidade você está em outro site, pirata”, afirma.
O usuário menos experiente deve observar alguns pontos importantes, como a URL, certificando-se de que está realmente no site em que acredita estar.
Tomando algumas precauções, dá para comprar na internet em segura e sem riscos
6 - Confira especificações técnicas do produtoÉ interessante checar se as medidas do produto conferem. Não só de roupas e sapatos, mas também eletrodomésticos, móveis e objetos. Você não vai querer comprar uma cama que não entra pela porta da sua casa.
7 - Atenção às opções de pagamento Fique atento às condições de pagamento. Quando a compra for efetuada com cartão de crédito, há a opção do cancelamento caso o produto não for entregue e o consumidor não conseguir contato com a loja.
8 - Guarde o comprovante de compra É costume que os sites enviem um e-mail com o número de pedido e informações da compra. Se esse e-mail não chegar ou o site não disponibilizar os dados no site por meio de login e senha, entre no SAC e peça o comprovante. Em alguns casos, o pedido pode ser recusado pelo cartão de crédito, então é importante acompanhar o status da transação.

O sistema político reproduz corrupção e monstros aéticos

 O corrompido sistema político-empresarial-financeiro brasileiro (que precisa ser inteiramente reformatado) está caduco. Produz monstros aéticos, como os que desfilam nos palcos midiáticos diariamente (tanto na situação como na oposição). Na consciência dos jovens, o velho sistema está morto, mais ainda não foi sepultado. A juventude (dizem muitas pesquisas) tem nítida percepção disso: o velho já morreu, mas o novo ainda não apareceu.
Nosso sistema corrompido constitui expressão fidedigna de uma cultura que desenfreadamente dá muito mais valor para o “ter” que para o “ser, para os “privilégios” que para o esforço pessoal (trabalho duro, sustentáculo da meritocracia, que pressupõe necessariamente no mínimo doze anos de ensino ético e de qualidade para todos, em período integral, para suavizar as desigualdades “de nascença”). A cultura contemporânea prega muito mais a competição, o ter dinheiro, o ter posses e ostentações, que a cooperação. As duas coisas, no entanto, são complementares e indispensáveis para a construção de uma sociedade não doente.
Milagros Pérez Oliva (El País 22/10/15), [1] comentando um livro que acaba de ser publicado na Espanha, Amor e política, de Montesserat Moreno e Genoveva Sastre, professoras eméritas de Psicología, fala da necessidade imperiosa de unirmos a ética da justiça (que deveria dominar a esfera pública) com a ética do cuidado e da responsabilidade (que deve reinar no âmbito privado). A primeirasustenta que devemos tratar de forma igual todos os indivíduos, pondo ênfase no respeito aos direitos e deveres da pessoa, o que sobrepassa suas necessidades. Posto que todos os indivíduos são iguais e possuem os mesmos deveres e direitos, a justiça daí derivada é cega para as diferenças”; a segunda (ética do cuidado e da responsabilidade) “leva em conta as diferentes situações em que se encontram as pessoas, mas não descuida do princípio da equidade e da reciprocidade”; em suma: “a ética da justiça proíbe tratar injustamente a todos os demais” (todos somos iguais na lei e perante a lei), enquanto a ética do cuidado e da responsabilidade impede o abandono daqueles que estão em situação de necessidade.
O que esquecemos, frequentemente, é de preparar em pé de igualdade todos os humanos para “ser”, para saber mais, para conhecermos nós mesmos assim como as pessoas e o mundo que nos cercam. Não compreendemos que todos devemos ser valorizados como seres humanos e como seres sociais. Dalai Lama (citado por Susanne Andrade, O segredo do sucesso é ser humano: 32) afirmou: “Abra seus braços para as mudanças, mas não abra mão de seus valores”.
No Brasil (de modo flagrante, ostensivo) transigimos com os valores essenciais da convivência para poder conquistar, inclusive de forma ilícita (como isso fosse normal), mais bens, mais patrimônio, mais cargos, mais privilégios. Seja na vida particular, seja na vida profissional, a cultura contemporânea tem levado as pessoas a de comportarem como robôs.   E elas esquecem que os bens materiais se acabam. E que a única coisa perene é o quanto nós somos e valemos como seres humanos. 
Avante!!!

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Black Point, uma campanha pela segurança

 

Se alguém mostrar para você a palma da mão com um ponto preto, ligue para a Polícia!

Se você um dia encontrar uma pessoas que lhe mostre a palma da mão com um ponto preto pintado no meio da mão, não pense duas vezes, por favor ligue de imediato para a polícia (190 - Policia Militar ou 197 - Polícia Civil). Esta pessoa precisa da sua ajuda imediata.

Se algum mostrar para voc a palma da mo com um ponto preto ligue para delegacia
Na verdade esta é um propaganda chamada de “Black Point”, ela começou na rede social Facebook e é um movimento de massas para reconhecer as pessoas que são vítimas de violência.
Este simples ponto preto na palma da mão, representa um pedido de ajuda imediato. Você vai ficar indiferente?
Esta pequena dica, pode se mostrar muito eficaz, para qualquer um que seja vítima de violência, mostrando que as vitimas estão em perigo de forma rápida e eficaz, sem ter que tomar qualquer ação que poderia chamar a atenção de seu agressor. Já sabe o que fazer, não faça qualquer questão para pessoa que lhe mostrar este sinal, chame um PM, delegado ou policial.
“O ponto preto na mão permite que aos profissionais saber que você está sob ameaça em sua segurança, e que precisa de ajuda, mas não pode mostrar para o seu agressor, que está vendo tudo o que você faz. Em apenas 24 horas, a campanha arrecadou mais de 6000 pessoas em todo o mundo e já ajudou muitas pessoas. Por favor, espalhe esta campanha e publique uma foto com a marca preta em sua mão, para mostrar seu apoio aos cidadãos sob violência“, disseram os organizadores responsáveis por esta propaganda de sensibilização para combater a violência domestica ou qualquer outro tipo de violência.
Se algum mostrar para voc a palma da mo com um ponto preto ligue para delegacia
Este é o relato de uma sobrevivente da violência doméstica:
“Estou grávida, o pai do bebê é abusivo. Com palavras … e mãos. Ele estava no hospital ontem, ele estava comigo, e nunca me deixa em paz. Eu estava para fazer um exame médico e a enfermeira me pediu para deitar na cama e fechou a cortina. Então ele disse, que eu poderia levantar-me e tirou uma caneta do bolso, estendeu a mão e escreveu HELP ME. Eu não tenho que dizer qualquer palavra. “Esta campanha deu-me a força e a idéia sobre como obter ajuda. Agora estou finalmente segura, em outro lugar, graças a essa enfermeira e uma campanha deBlack Point. Obrigado por tudo, eu estou a semanas de dar à luz, e finalmente estou a salvo. “
Vai fingir que não sabe?
Por favor, espalhe esta mensagem para chegar ao maior número de pessoas no mundo inteiro!

domingo, 18 de outubro de 2015

É possível cancelar TV a cabo sem pagar multa? Sim!

Cancelar um serviço de TV a cabo no Brasil é sempre um momento de muita reflexão. Parece piada, mas o cliente pensa mil vezes antes de ficar horas ao telefone tentando encerrar o serviço. Vira um martírio. Mesmo assim, que tal você saber dos seus direitos pra ir direto ao ponto na hora de solicitar e, quem sabe, ajuda a agilizar o atendimento? Cancelar sem pagar multa, por exemplo, é possível!
De acordo com resolução 488 da Agência Nacional de Telecomunicações, o cliente pode cancelar o serviço de TV a cabo por qualquer motivo e em qualquer período do contrato, tenha ele fidelidade ou não. Mas vamos por partes.
Cancelar sem multa Existem basicamente três situações de cancelamento da sua TV a cabo sem pagamento de multa, exceto em caso de débito pendente, claro.
Planos sem fidelidade: as empresas devem, segundo a Anatel, oferecer ao menos uma opção de plano sem fidelidade e, caso você tenha o contratado, poderá cancelar a qualquer momento sem pagamento de multa
Cancelar após fidelidade: é comum das operadoras de TV a cabo exigir um contrato de fidelidade aos assinantes, com períodos que podem chegar até a 24 meses. De qualquer forma, leia atentamente as condições de fidelidade e, caso queira cancelar o serviço após o período proposto de carência, não terá multa para pagar
Serviço mal prestado: se o seu contrato estiver dentro do período de fidelidade, você pode cancelar e exigir a isenção da multa em casos de não cumprimento dos serviços prestados pela operadora. Isso mesmo! Nestes casos, o assinante pode cancelar o serviço sem pagar a multa de fidelização.
Cancelamento automático Em julho de 2014, passou a vigorar no Brasil as novas regras da Anatel que ampliam os direitos de quem utiliza telefonia e TV a cabo. O cancelamento automático, por exemplo, permite o consumidor cancelar seu serviço por meio da internet ou simplesmente digitando uma opção no menu na central de atendimento telefônico da prestadora. O cancelamento automático deverá ser processado pela operadora em, no máximo, dois dias úteis. O cancelamento também pode ser efetuado por meio de atendente, se o cliente assim desejar, e nesse caso se dá no momento da solicitação.
Fonte: Anatel - 09/10/2015

Educadores: transformadores do mundo.

O filósofo István Mészaros escreve no livro "Educação para além do capital" que...
"A educação institucionalizada, especialmente nos últimos cento e cinquenta anos, serviu – no seu todo – ao propósito de não só fornecer os conhecimentos e o pessoal necessário à maquinaria produtiva em expansão do sistema capitalista, mas também o de gerar e transmitir um quadro de valores que legitima os interesses dominantes, como se não pudesse haver nenhum tipo de alternativa à gestão da sociedade."
Um parabns pra quem transformar o mundo os educadores
Eu sempre faço uma diferença entre Professores e Educadores.
Não gosto dos primeiros, pois esta coisa de professor me parece coisa de ditadura, de gente que professa: uma verdade, um modo de vida etc;
Gosto dos segundos, pois educar é antes de tudo servir de exemplo - que é uma coisa extremamente complicada - e caminha lado a lado com seu discípulo, sem tirar deste a liberdade de pensar por outros caminhos. Gosto do termo educador pois é o mesmo que Pedagogo. E pedagogo, no seu termo grego paidós (criança) e agodé (condução) significa condutor de crianças, aquele que ajuda a conduzir o aprendizado destas. Ajuda a conduzir, mas não impõe.
Um parabns pra quem transformar o mundo os educadores
O Educador não deixa que o espírito de criança morra... A criança: Nietzsche dizia que o "ser criança é a última fase da metamorfose do espírito", isto porque a criança nunca se prende às convicções - que são prisões e que pessoas que professam ideias adoram... - e nunca deixa de se maravilhar com as infinitas possibilidades da vida. Como bem disse Nietzsche: "Tu dizes que eu precisaria ser teu professor! Cuida que eu seja a tua asa, e não a tua trava"
Que o mundo seja repleto de gente que entenda o grande educador brasileiro Rubem Alves aconselhou:
O papel do educador é ensinar o aluno a pensar, provocando a inteligência e a curiosidade natural da criança e do adolescente.

sábado, 17 de outubro de 2015

Cientistas criam pele artificial com tato capaz de transmitir sinais para cérebro

Estudo pode originar, no futuro, próteses com tato para pessoas amputadas.

Material flexível é capaz de detectar pressão e transmitir sinal para cérebro.

Da France Presse

 Mão humana aperta mão robótica com mecanorrecptores artificiais  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Mão humana aperta mão robótica com mecanorreceptores artificiais (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Pesquisadores criaram uma pele artificial experimental capaz de sentir os objetos que poderia, no futuro, permitir às pessoas que usam próteses recuperar parte do tato.

A pesquisa, conduzida na Universidade de Stanford, na Califórnia, foi publicada nesta quinta-feira (15) pela revista especializada "Science". 
Esta tecnologia, que ainda nas primeiras etapas de desenvolvimento, poderia também melhorar o controle das próteses e minimizar ou eliminar a sensação de "membro fantasma" que afeta 80% dos amputados, segundo os cientistas.
Os autores explicaram que utilizaram circuitos orgânicos flexíveis e sensores de pressão para reproduzir a sensibilidade da pele. Explicaram que puderam transmitir estes sinais sensoriais para as células cerebrais de cerebrais por meio da optogenética.
Pele artificial flexíveis com mecanorreceptores  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Pele artificial flexíveis com mecanorreceptores (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Neste novo campo de pesquisa, que combina ótica e genética, os cientistas modificam células para torná-las sensíveis a frequências específicas de luz. Em seguida, podem usar pulsos de luz para "ligar" e "desligar" as células ou os processos que ocorrem dentro delas.
Os autores conseguiram converter a pressão estática de um objeto sobre a pele, em sinais digitais comparáveis aos diferentes graus de resistência mecânica que a pele humana é capaz de detectar.
"Esta foi a primeira vez que um material flexível, similar à pele, foi capaz de detectar pressão e também transmitir um sinal para um componente do sistema nervoso", disse Zhenan Bao, pesquisadora que liderou o estudo.
Nanotubos de carbono
Para fabricar os sensores, utilizaram nanotubos de carbono de forma piramidal, que são particularmente eficazes para canalizar os sinais do campo elétrico dos objetos próximos. Estes últimos são captados por eletrodos.
Detalhe de modelo robótico com sensores artificiais  (Foto: Bao Research Group/Stanford University)Detalhe de modelo robótico com sensores artificiais (Foto: Bao Research Group/Stanford University)
Em um comentário sobre o estudo, também publicado na revista "Science", Polina Anikeeva e Ryan Koppes, do laboratório de pesquisa eletrônica do Massachusetts Institute of Technology (MIT), escreveram que reproduzir as propriedades mecânicas e as funções da pele "é um desafio difícil de engenharia", embora considerem a pesquisa promissora.
Anikeeva e Koppes, que não participaram do estudo, destacaram a aceleração dos progressos no campo dos circuitos eletrônicos flexíveis e orgânicos que permitem desenvolver miniaturas de sensores epidérmicos.
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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Crianças precisam ler, diz menino de MT que arrecadou mais de 2 mil livros

O caminho rumo ao sucesso com muito exemplo, esforço e doação

Publicado por Qualconcurso Consultoria

Desde que teve a ideia de construir uma biblioteca comunitária, Jefferson Gabriel da Silva Melo, de 12 anos, já conseguiu arrecadar mais de dois mil livros. O garoto mora com os pais no Distrito de Bonsucesso na cidade de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. No começo deste ano Jefferson começou a arrecadar os livros para permitir que as crianças e moradores da comunidade possam ter acesso à leitura, já que a única escola da região não tem biblioteca.
No Dia das Crianças, comemorado nesta segunda-feira (12), Jefferson participou de atividades com outras crianças e eventos em comemoração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, na comunidade onde mora.
Crianas precisam ler diz menino de MT que arrecadou mais de 2 mil livros
“As crianças precisam ter alguma atividade, precisam ler”, comentou o garoto. Todos os livros que Jefferson ganhou ficam estocados na casa e na área da residência da família. Segundo o ele, não há mais espaço na área para colocar os livros, que não param de chegar na casa.
Pessoas que souberam da iniciativa de Jefferson se comoveram e decidiram doar materiais para a construção da biblioteca. A ideia é aproveitar o espaço de um centro comunitário e construir a biblioteca no mesmo local. Um empresário decidiu doar um computador para a futura biblioteca de Jefferson.
“Na minha casa não tem mais espaço. A área está cheia de livros. Ganhei um computador e vou usá-lo na biblioteca que vamos construir. Continuo juntando os livros até conseguirmos o local”, disse.
A casa de Jefferson está cheia de livros didáticos, enciclopédias, atlas, gibis, dicionários e romances. Enquanto a biblioteca não começa a funcionar, os moradores e estudantes visitam a casa do adolescente para consultar os livros.
Crianas precisam ler diz menino de MT que arrecadou mais de 2 mil livros
Exemplo
A família ajuda o menino a conseguir mais livros e materiais que serão usados na biblioteca.
“Estamos correndo atrás. Conseguimos pessoas que vão doar os materiais e reformar o centro comunitário. Várias pessoas doaram livros, uma estudante de Santa Catarina veio visitar a mãe em Cuiabá e deixou diversos livros do curso de direito e livros de concursos para estudo”, lembrou a mãe de Jefferson, Janice Ferreira da Silva.
O adolescente cursa o 6º ano do ensino fundamental no período da manhã na Escola Maria Barbosa Martins. A ideia do menino é que a futura biblioteca funcione à tarde, para que ele possa ajudar a cuidar do local após os estudos.

O Emoji vai virar um novo idioma?

Especial para a BBC Future*

Image copyrightGetty
Image captionÍcones já representam metade de todas as frases postadas no Instagram, segundo pesquisa
O ano de 2015 poderia ser já chamado de o ano do Emoji. A lista quase infindável de ícones foi a responsável por mandar um adolescente americano para a cadeia (quando ele usou imagens de pistolas para ameaçar a polícia de Nova York) e atiçou a ira do presidente russo, Vladimir Putin, que estaria tentando banir o uso de símbolos gays do aplicativo. As adoráveis carinhas sorridentes até ganharam vida própria em um filme de Hollywood.
O Emoji é agora usado em cerca de metade de todas as frases publicadas no Instagram. E o Facebook deve introduzi-los em breve ao lado do famoso botão “Curtir”, para os usuários expressarem sua reação a uma postagem.
Algumas pessoas já dizem que o Emoji é um novo idioma e que logo deve competir com o inglês em número de usuários mundiais.
Para muitos, isso seria uma evolução animadora na maneira como nos comunicamos; para outros, é o apocalipse linguístico.

Ênfase e complemento

Image copyright
Image captionGestos complementam o discurso, algo que faltava à linguagem escrita
Como linguista especializado em comunicação visual, sempre me interessei em explorar exatamente de onde vêm essas afirmações. Será que o Emoji apresenta as mesmas características de outros sistemas de comunicação e de idiomas propriamente ditos? E será que eles nos ajudam a expressar algo que as palavras não conseguem?
Quando um ícone do Emoji aparece ao lado de um texto, ele normalmente suplementa ou enfatiza o que está escrito.
É a mesma coisa que os gestos fazem quando falamos: nas últimas três décadas, pesquisas mostraram que nossas mãos oferecem informações importantes que normalmente transcendem e esclarecem a mensagem do discurso.
O Emoji também tem essa função. Mandar uma carinha beijoqueira ou uma piscada pode elucidar se uma declaração é uma leve provocação ou pura maldade.
Isso é algo crucial no uso da linguagem: quando falamos, constantemente usamos gestos para ilustrar o que queremos dizer. A escrita remove essas informações não-verbais, mas o Emoji pode nos permitir reincorporá-las ao texto.

O papel da gramática

Os símbolos coloridos nem sempre são usados como enfeites. Às vezes, uma sequência de ícones pode significar uma mensagem mais longa. Mas para se tornar um idioma próprio, o Emoji precisaria de um componente essencial: a gramática.
Um sistema gramatical é um conjunto de regras que define como o sentido de uma frase é embalado de maneira coerente. O fato de as línguas naturais terem uma gramática as torna diferentes de linguagens inventadas.
Quando os ícones do Emoji são isolados, eles são primariamente governados por regras simples relacionadas apenas a seu sentido.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo linguista Tyler Schnoebelen, da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, os usuários do Emoji costumam criar sequências com símbolos que apresentam um significado comum, como nesta mensagem:
Image copyright
Image caption'Oi. O que está rolando nesta noite?' A resposta veio na forma de Emojis.
A sequência acima não tem quase nenhuma estrutura interna. Mesmo se for rearranjada, transmitirá a mesma mensagem. As imagens estão conectadas apenas por seu significado mais amplo. É quase como uma lista visual - “aqui estão coisas relacionadas a festas e aniversários”.
As listas são uma maneira de comunicar algo, mas elas não têm a gramática das frases.
Apesar disso, algumas pessoas argumentam que mesmo com a atual simplicidade do Emoji, esse pode ser um terreno fértil para que algo mais complexo surja no futuro.

Melhor do que desenhar?

Será que uma “linguagem visual do Emoji” poderia se desenvolver com uma estrutura gramatical? Para responder a isso, é preciso considerarmos as limitações intrínsecas da própria tecnologia.
O Emoji é criado ao se digitar em um teclado, como um texto. Mas, diferentemente de um texto, a maioria dos ícones são unidades que se encerram em si mesmas – exceto pelos emoticons que se transformam em Emoji, como :-) ou ;-).
Ao escrever um texto, usamos os tijolos (letras) para criar as unidades (palavras), mas sem precisar procurar em uma lista com todas as palavras daquele idioma. Fazer um desenho é algo semelhante, pois combinamos linhas e formas para formar unidades maiores.
Mas o Emoji não permite construir unidades a partir de tijolos. Por exemplo, se quero dizer que meu irmão foi surfar, posso escolher um ícone com bigode para representar meu irmão e combiná-lo com o ícone de surfe.
Isso segue o modelo sujeito-ação que é tão característico dos idiomas naturais. Mas carece da flexibilidade que eu poderia ter se decidisse eu mesmo fazer um desenho do meu irmão surfando.

Crescer é complicar

O Emoji nos obriga a apresentar informações em uma sequência linear unidade por unidade, o que limita a complexidade das expressões. Essas restrições podem fazer com que nunca sejamos capazes de atingir a complexidade mais básica que criamos com desenhos.
Além disso, essas limitações também impedem que os usuários criem novos símbolos – algo obrigatório em todas as línguas, especialmente as emergentes.
Os usuários não têm controle algum sobre o desenvolvimento do vocabulário
Conforme a “lista de vocábulos” do Emoji crescer, ela se tornará cada vez mais difícil de dominar: usá-los significa fazer uma busca consciente dentro de uma lista externa. Não se trata de gerar algo com nosso próprio vocabulário mental, que é algo que fazemos naturalmente ao falarmos ou desenharmos.
Este é um ponto crucial: o Emoji não tem a flexibilidade necessária para criar um novo idioma.

Dose de humor ou melancolia

A ironia é que tanta atenção dedicada ao Emoji significa que muitos de nós esqueceram o fato de já termos linguagens visuais bastante robustas, como se vê em histórias em quadrinhos, por exemplo.
Como defendo em meu livro The Visual Language of Comics ("A linguagem visual dos quadrinhos", em tradução literal), os desenhos dos quadrinhos usam um vocabulário visual sistemático, como linhas tortas para representar mau cheiro ou estrelas em volta da cabeça para denotar tontura.
Além disso, o vocabulário disponível aos desenhistas não é limitado pela tecnologia e se desenvolveu naturalmente com o tempo, assim como os idiomas falados e escritos.
Apesar disso, acredito que o Emoji ainda é muito útil para realçar e enriquecer o texto de nossas conversas e interações digitais, injetando uma dose de humor, afeto ou até melancolia na mais concisa das mensagens.
Sua crescente popularidade serve para nos lembrar de que a comunicação humana é muito mais do que apenas palavras.
No entanto, o Emoji não chega nem perto da riqueza e da complexidade das línguas faladas ou das linguagens visuais que existem nos desenhos que temos usado há milênios.
*Neil Cohn é linguista e pesquisador da Universidade da Califórnia em San Diego.
Leia a versão original desta reportagem em inglês no site BBC Future.