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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Computers as Tutors



Em seu livro Computers as Tutors – Solving the Crisis in Education, Frederick Bennett defende um novo papel dos computadores: o de professores, sem o auxílio humano entre estudantes e máquinas. Esta aplicação revolucionária dos computadores não irá lançar controvérsia nas salas de aula, mas calma, coragem e comprometimento devem seguir quando os princípios forem comparados a dados. 

Não é segredo que existam problemas monumentais em nossas escolas. As habilidades de leitura, matemática e ciências são deficientes, e um número recorde de estudantes está desistindo do ensino pela frustração de perceber que não estão habilitados a aprender. Professores são sobrecarregados com tarefas tediosas, impossibilitados pelas horas disponíveis, solicitações de currículo e salas de aula lotadas, sem condições de devotar qualidade e tempo para os estudantes que necessitam de uma maior atenção. 

A solução para este dilema é a educação computadorizada, segundo o que explica Bennett. O autor defende unir estudantes a computadores para um ensino individualizado. Com os computadores como tutores, cada criança, sem levar em conta seu nível de inteligência ou background, estará apta para progredir na escola de acordo com o seu próprio ritmo. Infinitamente paciente e sem julgamentos, o computador poderá repetir a lição até que ela seja aprendida. Cada pequena realização irá nutrir a necessidade humana de superação. 

Sobre o fato de os professores tradicionais tornarem-se obsoletos ou não, aqueles que temem a educação computadorizada irão conceber uma classe de humanóides insensíveis. Este não é o caso. Os professores continuarão a educar e facilitar, fornecendo o elemento humano para assegurar a instrução que desenvolve uma pessoa completa em todos os sentidos, não apenas no aspecto intelectual. Eles iriam evoluir como professores líderes, com mais tempo e energia para ensinar e monitorar em direção ao progresso. 

Um aumento do trabalho de professores nas pequenas escolas da vizinhança – no lugar das grandes instituições nas quais os estudantes de riscos são ignorados freqüentemente – também teria uma melhor chance de detectar jovens com problemas no aprendizado.
Autor: Frederick Bennett 

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