Não podemos esperar que a educação –
essencial para o desenvolvimento do Brasil –
caia do céu. Ela pode e deve começar agora, inclusive
dentro de casa, por meio dos pais e familiares. Cabe à família e, na medida do
possível, à escola apresentar nossas crianças aos assuntos que fazem parte da
vida, pois eles serão decisivos na hora de definir o nosso futuro como
pessoas, sociedade e nação.
Devemos criar nossos jovens de modo empreendedor, impedindo que a
próxima geração siga esperando que alguém, seja o governo, o pai ou o chefe,
faça por ela. Nesse contexto, a educação financeira e tributária é fundamental
para ajudar a desenvolver pessoas mais aptas ao planejamento de suas vidas e
mais inteligentes economicamente. Quanto
antes aprendermos a diferença entre o querer e o precisar, entre o dever e o
poder e entre o previsto e o surpreendente, mais prováveis as chances
de nos tornarmos uma sociedade economicamente sustentável. Quem lida bem com o
dinheiro consegue ter uma rotina mais saudável e evoluída, o que, por sua vez,
contribui para uma economia estável e de oportunidades.
Da mesma forma, aqueles
que sempre foram estimulados a pensar e a superar desafios tendem a ir além do
que se espera.
Nossa cultura não está acostumada ao fazer, e sim ao pedir e ao
reclamar. Falta aprendermos a ter criatividade e capacidade de planejar e
administrar nossas vidas, o que deve ser iniciado desde cedo se visamos ao
sucesso financeiro, profissional, familiar ou emocional. É preciso que trabalhemos
em nossos jovens o senso de responsabilidade, para, a partir daí, colhermos uma
postura empreendedora não apenas para abrir empresas, mas para aceitar desafios
e fazer deles a melhor escolha. O Brasil precisa de cidadãos que tenham
responsabilidade e habilidade para gerar e potencializar recursos, o que só se
consegue com treino, força de vontade e, claro, incentivo. Chega de esperarmos
por algo que nem sabemos o que é.
Está na hora da atitude como diferencial.
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