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terça-feira, 10 de junho de 2014

Plantando a autonomia


 Não podemos esperar que a educação – essencial para o desenvolvimento do Brasil –
caia do céu. Ela pode e deve começar agora, inclusive dentro de casa, por meio dos pais e familiares. Cabe à família e, na medida do possível, à escola apresentar nossas crianças aos assuntos que fazem parte da vida, pois eles serão decisivos na ho­ra de definir o nosso futuro como pessoas, sociedade e nação.

Devemos criar nossos jovens de modo empreendedor, impedindo que a próxima geração siga esperando que alguém, seja o governo, o pai ou o chefe, faça por ela. Nesse contexto, a educação financeira e tributária é fundamental para ajudar a desenvolver pessoas mais aptas ao planejamento de suas vidas e mais inteligentes economicamente. Quan­­­to antes aprendermos a diferença entre o querer e o precisar, entre o de­ver e o poder e entre o previsto e o sur­preendente, mais prováveis as chances de nos tornarmos uma sociedade economicamente sustentável. Quem lida bem com o dinheiro consegue ter uma rotina mais saudável e evoluída, o que, por sua vez, contribui para uma economia estável e de oportunidades. 

Da mesma forma, aqueles que sempre foram estimulados a pensar e a superar desafios tendem a ir além do que se espera.

Nossa cultura não está acostumada ao fazer, e sim ao pedir e ao reclamar. Falta aprendermos a ter criatividade e capacidade de planejar e administrar nossas vidas, o que deve ser iniciado desde cedo se visamos ao sucesso financeiro, profissional, familiar ou emocional. É preciso que trabalhemos em nossos jovens o senso de responsabilidade, para, a partir daí, colhermos uma postura empreendedora não apenas para abrir empresas, mas para aceitar desafios e fazer deles a melhor escolha. O Brasil precisa de cidadãos que tenham responsabilidade e habilidade para gerar e potencializar recursos, o que só se consegue com treino, força de vontade e, claro, incentivo. Chega de esperarmos por algo que nem sabemos o que é. 

Está na hora da atitude como diferencial.

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