Matthieu Ricard, o monge budista declarado como o homem mais feliz do planeta após um estudo neuronal da Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, lembrou no Chile que o amor "é o único que sempre é multiplicado a cada vez que é investido".
Ricard, que era biólogo molecular, disse que se transformar em monge foi mais fácil do que mudar o jaleco do laboratório pela túnica do mosteiro nepalês Shechen Tennyi Dargyeling. O complicado foi mudar seu estilo de vida.
"O fato de ser um monge não importa realmente. Essa não foi a decisão real da minha vida, não. A verdadeira decisão foi mudar minha vida de Paris, onde era aprendiz de cientista, para viver no Himalaia, e essa decisão foi tomada depois que conheci grandes professores", comentou o francês em Santiago.
Filho de um filósofo e uma pintora, desde criança ele foi cercado por intelectuais, pensadores e artistas que circulavam com taças de vinho em sua casa em Paris.
"Notei que não conseguia encontrar uma relação entre ter um talento especial e ser uma boa pessoa. Há grandes seres humanos, e seres humanos mais difíceis, mas não há relação com o que fazem. Ser um artista excepcional não quer dizer que seja um ser humano excepcional", assinalou o francês que é autor de livros.
Ao conhecer os grandes professores do budismo, ele se deu conta que para pregar a felicidade "não se pode ser somente o mensageiro, é preciso ser também a mensagem".
Ricard então trocou o microscópio e as provetas pela meditação e o estudo, o que o transformou no único europeu que domina o tibetano clássico. E afirma que, apesar das condições externas, "a felicidade está na mente de cada um".
"Certamente as condições importam: necessitamos de remédios, festa, educação e liberdade para florescer, mas não podemos negar nossas necessidades internas", explicou ele que aos 30 anos optou pelo celibato.
A chave para esse budista está em equilibrar os gastos: "É preciso construir recursos internos. Os gastos sempre caem nos nossos pés e nós temos de ter a certeza que quando cheguem as adversidades saberemos contorná-las com nossa força interna. Sua mente pode ser sua melhor amiga ou sua pior inimiga".
Toda a renda conseguida com a venda de seus livros foi entregue à caridade: "A compaixão e a empatia funcionam de modos diferentes. É preciso mudar a empatia pelo amor puro e, nesse momento, qualquer átomo do seu corpo que possa estar sofrendo se transforma em um átomo de amor e seu estado mental será completamente diferente".
Ricard, que era biólogo molecular, disse que se transformar em monge foi mais fácil do que mudar o jaleco do laboratório pela túnica do mosteiro nepalês Shechen Tennyi Dargyeling. O complicado foi mudar seu estilo de vida.
"O fato de ser um monge não importa realmente. Essa não foi a decisão real da minha vida, não. A verdadeira decisão foi mudar minha vida de Paris, onde era aprendiz de cientista, para viver no Himalaia, e essa decisão foi tomada depois que conheci grandes professores", comentou o francês em Santiago.
Filho de um filósofo e uma pintora, desde criança ele foi cercado por intelectuais, pensadores e artistas que circulavam com taças de vinho em sua casa em Paris.
"Notei que não conseguia encontrar uma relação entre ter um talento especial e ser uma boa pessoa. Há grandes seres humanos, e seres humanos mais difíceis, mas não há relação com o que fazem. Ser um artista excepcional não quer dizer que seja um ser humano excepcional", assinalou o francês que é autor de livros.
Ao conhecer os grandes professores do budismo, ele se deu conta que para pregar a felicidade "não se pode ser somente o mensageiro, é preciso ser também a mensagem".
Ricard então trocou o microscópio e as provetas pela meditação e o estudo, o que o transformou no único europeu que domina o tibetano clássico. E afirma que, apesar das condições externas, "a felicidade está na mente de cada um".
"Certamente as condições importam: necessitamos de remédios, festa, educação e liberdade para florescer, mas não podemos negar nossas necessidades internas", explicou ele que aos 30 anos optou pelo celibato.
A chave para esse budista está em equilibrar os gastos: "É preciso construir recursos internos. Os gastos sempre caem nos nossos pés e nós temos de ter a certeza que quando cheguem as adversidades saberemos contorná-las com nossa força interna. Sua mente pode ser sua melhor amiga ou sua pior inimiga".
Toda a renda conseguida com a venda de seus livros foi entregue à caridade: "A compaixão e a empatia funcionam de modos diferentes. É preciso mudar a empatia pelo amor puro e, nesse momento, qualquer átomo do seu corpo que possa estar sofrendo se transforma em um átomo de amor e seu estado mental será completamente diferente".
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