Por Gerson Aragão
O tempo é um dos factores principais a ter em conta na organização do estudo. A sua utilização adequada contribui eficazmente para o sucesso acadêmico. Contudo, existe uma enorme dificuldade em compatibilizar a atividade de estudante com atividades tão diversas como: desporto, hobbies, relações interpessoais, trabalho em part-time, entre outras, que assumem uma grande importância para o nosso equilíbrio pessoal e sentimento de realização.
Existe a crença comum que sob pressão é que melhor se trabalha, mas isto apenas leva a adiamentos sucessivos da tarefa, sem nos preocuparmos com o que, entretanto, fizemos ao tempo. Esta atitude deriva, muitas das vezes, do que acontecia no Ensino Secundário. Só que agora, no Ensino Superior a matéria é mais extensa e é necessária uma maior autonomia na forma como nos organizamos, resultando frequentemente este tipo de pensamento: “.. Falta muito tempo para o exame e até lá ainda recupero...”. As situações de estudo sob pressão apenas levam a um estado excessivo de fadiga, confusões, receios, dificuldades de concentração e retenção.
Para combater o estudo intensivo e sob pressão nas vésperas aconselha-se o planeamento das actividades de estudo e a elaboração de um horário. O planeamento adequado das actividades permite alcançar metas traçadas em menos tempo do que aquele que é fixado inicialmente.
A gestão eficaz do tempo resulta
do próprio auto-conhecimento
Como estudo melhor?
- Sozinho ou em grupo?
- No silêncio, em casa, com música?
- A quem me dirijo para esclarecer dúvidas?
- Vou às aulas?
e da definição clara dos objetivos
e metas a atingir.
Podemos então dizer que a rentabilidade do estudo depende, por um lado, das características pessoais, (ritmo de aprendizagem, facilidade em memorizar, sintetizar, analisar...) e por outro, dos objetivos traçados (acadêmicos e pessoais, a médio e a longo prazo).
Definidos os objetivos, elabora-se um horário semanal, que não deve resumir-se ao planeamento de estudo, deve incluir também a programação do tempo completo das atividades diárias. O horário deve ser flexível, pessoal e realista, susceptível de modificação. Caso contrário, o horário não será um instrumento útil de trabalho mas sim gerador de angústia e ansiedade.
A decisão do número de horas
dedicada a cada disciplina depende:
- Grau de dificuldade e interesse relativamente ao tema.
- Quantidade de aulas semanais e a necessidade de reforço.
- Método de ensino do professor.
Fonte: Universidade de Coimbra
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