Consultado pelo UOL Empregos, Marcelo Lima, professor de matemática e autor do livro Matemática e Raciocínio Lógico para Concursos, elaborou algumas dicas para auxiliar os candidatos que pretendem iniciar seus estudos ou estão se preparando para prestar concursos que exigem tais disciplinas.
Segundo Marcelo Lima, não se aprende a matemática e o raciocínio lógico em um mês. O aluno deve manter uma rotina de estudos e quando próximo da prova, intensificar essa rotina principalmente através da execução de exercícios.
“As questões de matemática e raciocínio lógico cobradas nas provas dos concursos públicos querem avaliar a capacidade do concursando de raciocinar e não a sua capacidade de memorizar e aplicar fórmulas. Muitas dessas questões podem ser resolvidas usando-se conceitos básicos da matemática como as operações simples, regra de três e outros”, afirma Marcelo.
O professor aconselha o concursando a dar um enfoque maior no conteúdo de raciocínio lógico, pois este tópico dificilmente é apresentado aos alunos no ensino médio.
Formação
Para Marcelo, qualquer pessoa com qualquer formação pode concorrer aos cargos de níveis médio e superior de concursos onde a matemática e o raciocínio lógico façam parte do conteúdo programático.
"Pode acontecer de um candidato que tenha nível superior em uma carreira tecnológica, principalmente a informática, tenha mais facilidade no conteúdo de raciocínio lógico pelo simples fato de ele ter tido um contato maior com a lógica quando comparado com um candidato formado em direito, por exemplo".
Tipos de prova
O professor diz que é preciso levar em consideração a característica da banca organizadora do concurso para o qual o candidato está se preparando.
“As provas do Cespe/UnB sempre contam com muitas questões sobre proposições e equivalências. Já para concursos organizados pela FCC (Fundação Carlos Chagas) existem muitas questões de sequências, tanto de letras como de números. Seguir a lista de assuntos do edital é importante, pois apesar de o concursando manter uma rotina de estudos, um determinado concurso pode ter um item específico que a maioria dos outros não tenha", explica Marcelo.
Pegadinhas
Segundo Marcelo, o concursando cai nas pegadinhas quando não se prepara bem e/ou fica nervoso durante a prova. O nervosismo faz com que o concursando não veja um pequeno detalhe do enunciado isto pode levá-lo a achar um resultado errado que muitas vezes aparece nas opções de resposta.
"É preciso ficar atento e ler o enunciado da questão com muita atenção. Se necessário, mais de uma vez. Feito isso, ele deve traduzir esse enunciado do português para a matemática. Só após isso, ele deve começar a resolver a questão", orienta.
Estudos
Marcelo diz que concursando pode revisar os conceitos estudados durante o nível médio estudando pelos seus livros e depois focar num material específico para concursos. Dependendo de quais livros de nível médio ele possui e da sua facilidade ou não no estudo da matemática e do raciocínio lógico, ele poderá optar por escolher um livro de concursos somente com exercícios resolvidos ou um outro que possua conteúdo e exercícios resolvidos.
É importante estudar regras de três (simples e compostas) e equações. Com o domínio desses dois temas o concursando poderá resolver muitas questões.
“Concurseiros de primeira viagem devem ler bastante, pois uma boa leitura nos ajuda a aquirir conhecimentos gerais e aumenta a nossa capacidade de interpretação. Resolver questões de lógica, sequências e operações básicas ajudam. Para isso ele [concurseiro] pode usar provas resolvidas de concursos anteriores e até mesmo palavras cruzadas específicas de lógica”, diz Marcelo.
Provas anteriores
De acordo com o professor é importante estudar com base nas provas de concursos anteriores para conhecer o estilo da banca e também desenvolver a sua capacidade de raciocínio.
Fonte: Site Uol
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