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quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Nasa detalha seus planos para levar o homem a Marte

Por Felipe Gollnick

Depois da descoberta de água em estado líquido em Marte, as coisas estão começando a esquentar. “A Nasa está mais próxima de enviar astronautas  americanos para Marte do que em qualquer outro ponto da história”, avisou Charles Bolden, administrador da Nasa, em um comunicado divulgado na última quinta-feira, 8. E, de fato, a agência espacial americana agora está oficialmente empenhada nisso, já que a empresa publicou um documento em que explica, em detalhes, seu plano de levar o homem ao Planeta Vermelho.
journey to mars




O documento se chama “Journey to Mars: Pioneering Next Steps in Space Exploration” – “Jornada para Marte: Dando os próximos passos na exploração espacial de forma pioneira”, em tradução livre – e está disponível em PDF na íntegra no site da Nasa (em inglês).
O plano está dividido em três grandes etapas. A primeira se chama “Earth Reliant” (“Dependente da Terra”) e consiste em uma série de testes que já começaram a ser realizados na Estação Espacial Internacional. O objetivo é testar tecnologias e equipamentos, além de verificar o comportamento do organismo humano no espaço durante missões longas.
Esquema dá ideia das três fases planejadas pela Nasa (Reprodução)






A segunda fase é a “Proving Ground” (“Campo de Provas”), na qual a agência espacial americana irá provar a resistência e o funcionamento dos novos equipamentos desenvolvidos na primeira etapa. O objetivo é aprender a conduzir missões complexas em regiões próximas à Lua e que permitam que tripulantes voltem para a Terra em poucos dias.
“Earth Independent” (“Independente da Terra”) será a fase final, em que a Nasa utilizará o conhecimento adquirido nas duas etapas anteriores para levar o homem à órbita de Marte, de seus satélites naturais e, eventualmente, à superfície marciana. “Será uma conquista global que irá marcar uma transição na expansão da humanidade, uma vez que iremos a Marte não apenas para visitar, mas para ficar”, diz o documento publicado pela agência.

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