Há anos, existia um edifício no centro de Porto Alegre/RS. Era um antigo edifício, de vários andares, com o nome de Malakoff. (episódio da Guerra da Crimeia - Séc. XIX),
Aí vai uma curiosidade: as bombachas que os gáuchos (pronúncia, gáutchos - em espanhol), argentinos e uruguaios passaram a usar, após, a guerra da Crimeia, e, depois, os gaúchos do Rio Grande do Sul / Brasil, teriam suas origens na Turquia (Império Otomano) e das tropas militares coloniais francesas, os zuavos. Também, os cossacos da Russia , a usavam.
C. L. Barcellos/RS
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A Guerra da Crimeia foi um conflito que se estendeu de 1853 a 1856, na península da Crimeia (no mar Negro, ao sul da atual Ucrânia), no sul da Rússia e nos Bálcãs. Envolveu, de um lado o Império Russo e, de outro, uma coligação integrada pelo Reino Unido, a França, o Reino da Sardenha - formando a Aliança Anglo-Franco-Sarda - e o Império Otomano (actual Turquia). Esta coalizão, que contou ainda com o apoio do Império Austríaco, foi formada como reação às pretensões expansionistas russas.
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Zuvos
Zuavos do exército colonial francês,
durante a Guerra da Crimeia.
(Uso de bombachas)
Cossacos
Cossacos russos (Uso de bombachas)
Gaúcho (RS/Brasil ) ou
Gáucho (Gáutcho) argentino e uruguaio.
(Uso de bombachas).
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Antonio Ribeiro, de Paris/França.
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Abaixo, pincei, do link acima:
Outra curiosidade: A bombacha, vestimenta que faz parte da indumentária tradicional dos gaúchos, teve origem em uniforme usado pelos zuavos na Guerra da Crimeia. A vestimenta de produção inglesa (Bloomers, do sobrenome da feminista americana que usava a calça larga), copiada dos turcos, antes vendido para a Rússia, teve seu mercado principal fechado com as hostilidades, de modo a serem enviadas à América do Sul.
O jornalista gaúcho José Antonio Dias Lopes joga mais luz na história: “Antes da bombacha, o gaúcho usava o chiripá, uma peça de pano sem costuras que passava entre as penas e prendia à cintura. Surgiu para esconder as calças puídas no lombo do cavalo pelos primeiros colonizadores do Pampa. Embaixo permaneciam as ceroulas, cobrindo as pernas. Segundo ouvi do folclorista gaúcho Paixão Cortes, bombachas da Crimeia, descarregadas por um navio inglês no Rio da Prata, teriam lançado sua moda na região. Outra fonte, porém, diz que veio da Espanha, trazida pelos “maragatos” que povoaram, entre outros, os departamentos uruguaios de Santa Luzia e São José.”
Finalmente, Hollande seguiu para o bairro de Malakoff para celebrar a vitória de mesmo nome contra as tropas do csar Nicolas I, o avô de Alexandre III, nome da majestosa ponte de Paris. Hollande, ainda segundo o Canard, não descartou a possibilidade, caso a situação complicar, de ir pessoalmente à Crimée, a estação do metrô parisiense no vigésimo distrito da capital.
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