Por Alan Schlup Sant’Anna
“Estamos condenados à liberdade”, já dizia Jean-Paul Sartre. Somos todos dotados deste extraordinário atributo: o livre arbítrio. Podemos fazer nossas escolhas.
Na verdade somos tão livres para escolher que podemos escolher não escolher, o que, aliás, é uma péssima escolha, porque alguém acaba escolhendo por você e neste caso dificilmente as coisas ficarão em um formato que o agrade.
Como defendido por John Locke a liberdade é um dos direitos inalienáveis do homem, mas como em tudo, há um preço a pagar. Um dos componentes deste preço é exercê-la com coragem e determinação. Espaços vazios tendem a ser preenchidos. Como já mencionado, se você não tomar suas próprias decisões alguém as tomará por você, seja seu pai, mãe, professor, chefe ou o que é bem pior; governo.
Naturalmente devemos estar atentos aos conselhos, sugestões e orientações dos outros, sobretudo dos mais experientes, mas eu insisto que as decisões sobre sua vida, em especial as mais importantes, devem ser suas. Não transfira a titularidade de sua vida para terceiros.
Talvez a única “vantagem” de abrir mão de seu direito de escolha seja o fato de você ter a quem culpar quando tudo der errado, o que provavelmente acontecerá. Não me parece uma grande vantagem.
O pleno desenvolvimento do ser humano e das sociedades fica gravemente tolhido, quando algum poder começa a ditar todas ou quase todas as regras.
É evidente que necessitamos de leis e regulamentações e eu não estou propondo algum tipo de anarquia. Mas quase todos que alcançam o poder sentem-se fortemente tentados a nos impor aquilo que segundo eles é bom para nós.
Sociedades ultra-regulamentadas tendem a fracassar. O desenvolvimento e a felicidade sustentáveis requerem, exigem e necessitam de liberdade.
Em todas as nações em que um poder, seja ele político, religioso ou ambos buscou controlar a tudo e a todos, os resultados foram sempre desastrosos para as pessoas. Foi assim com o comunismo da ex-União Soviética que desabou. Foi assim também na Idade Média, em que a sede de poder da Igreja Católica condenou o mundo ocidental a séculos de atraso.
Hoje de forma mais disfarçada, sem KGB ou Santa Inquisição, políticos civis, políticos militares ou políticos religiosos continuam se esforçando por controlar de forma abusiva a sua e a minha liberdade de escolha. Não permita!
A construção de uma sociedade justa depende de igualdade de oportunidade garantida por boa educação para todos e naturalmente de liberdade. O que inclui a liberdade de expressão, liberdade de empreendimento e liberdade de escolha.
Todos nós temos a capacidade de construir nossas próprias vidas por nosso trabalho e conquistar um espaço no mundo por mérito.
Há alguns anos, ouvi um cavalheiro dizer em uma reunião “A única coisa que eu espero do governo é que não me atrapalhe.”
Menos impostos, menos regulamentações e mais liberdade para trabalhar é um bom começo. Temos, no Brasil, uma carga tributária elevadíssima e serviços governamentais, quase sempre de péssima qualidade. É preciso reduzir impostos.
Cargas tributárias injustas, como a nossa que beira os 40%, são uma forma de controle abusivo do governo sobre a sociedade. É possível prestar excelentes serviços públicos com menos impostos; não só é possível, como funciona melhor. O excesso de recursos incentiva a corrupção e a má gestão.
Lembremo-nos das sábias palavras de um homem que foi político, mas nunca pretendeu controlar a tudo e a todos e respeitando o livre-arbítrio de seus irmãos influenciou milhões.
Benjamim Franklin escreveu “Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.”
Amigo leitor, eu lhe desejo sucesso no uso corajoso e responsável de sua liberdade!
Alan Sant’Anna é escritor, palestrante e consultor, autor dos livros: Disciplina o Caminho da Vitória, Tempo e Sucesso e Equilíbrio para uma Vida Melhor.
“Estamos condenados à liberdade”, já dizia Jean-Paul Sartre. Somos todos dotados deste extraordinário atributo: o livre arbítrio. Podemos fazer nossas escolhas.
Na verdade somos tão livres para escolher que podemos escolher não escolher, o que, aliás, é uma péssima escolha, porque alguém acaba escolhendo por você e neste caso dificilmente as coisas ficarão em um formato que o agrade.
Como defendido por John Locke a liberdade é um dos direitos inalienáveis do homem, mas como em tudo, há um preço a pagar. Um dos componentes deste preço é exercê-la com coragem e determinação. Espaços vazios tendem a ser preenchidos. Como já mencionado, se você não tomar suas próprias decisões alguém as tomará por você, seja seu pai, mãe, professor, chefe ou o que é bem pior; governo.
Naturalmente devemos estar atentos aos conselhos, sugestões e orientações dos outros, sobretudo dos mais experientes, mas eu insisto que as decisões sobre sua vida, em especial as mais importantes, devem ser suas. Não transfira a titularidade de sua vida para terceiros.
Talvez a única “vantagem” de abrir mão de seu direito de escolha seja o fato de você ter a quem culpar quando tudo der errado, o que provavelmente acontecerá. Não me parece uma grande vantagem.
O pleno desenvolvimento do ser humano e das sociedades fica gravemente tolhido, quando algum poder começa a ditar todas ou quase todas as regras.
É evidente que necessitamos de leis e regulamentações e eu não estou propondo algum tipo de anarquia. Mas quase todos que alcançam o poder sentem-se fortemente tentados a nos impor aquilo que segundo eles é bom para nós.
Sociedades ultra-regulamentadas tendem a fracassar. O desenvolvimento e a felicidade sustentáveis requerem, exigem e necessitam de liberdade.
Em todas as nações em que um poder, seja ele político, religioso ou ambos buscou controlar a tudo e a todos, os resultados foram sempre desastrosos para as pessoas. Foi assim com o comunismo da ex-União Soviética que desabou. Foi assim também na Idade Média, em que a sede de poder da Igreja Católica condenou o mundo ocidental a séculos de atraso.
Hoje de forma mais disfarçada, sem KGB ou Santa Inquisição, políticos civis, políticos militares ou políticos religiosos continuam se esforçando por controlar de forma abusiva a sua e a minha liberdade de escolha. Não permita!
A construção de uma sociedade justa depende de igualdade de oportunidade garantida por boa educação para todos e naturalmente de liberdade. O que inclui a liberdade de expressão, liberdade de empreendimento e liberdade de escolha.
Todos nós temos a capacidade de construir nossas próprias vidas por nosso trabalho e conquistar um espaço no mundo por mérito.
Há alguns anos, ouvi um cavalheiro dizer em uma reunião “A única coisa que eu espero do governo é que não me atrapalhe.”
Menos impostos, menos regulamentações e mais liberdade para trabalhar é um bom começo. Temos, no Brasil, uma carga tributária elevadíssima e serviços governamentais, quase sempre de péssima qualidade. É preciso reduzir impostos.
Cargas tributárias injustas, como a nossa que beira os 40%, são uma forma de controle abusivo do governo sobre a sociedade. É possível prestar excelentes serviços públicos com menos impostos; não só é possível, como funciona melhor. O excesso de recursos incentiva a corrupção e a má gestão.
Lembremo-nos das sábias palavras de um homem que foi político, mas nunca pretendeu controlar a tudo e a todos e respeitando o livre-arbítrio de seus irmãos influenciou milhões.
Benjamim Franklin escreveu “Aqueles que abrem mão da liberdade essencial por um pouco de segurança temporária não merecem nem liberdade nem segurança.”
Amigo leitor, eu lhe desejo sucesso no uso corajoso e responsável de sua liberdade!
Alan Sant’Anna é escritor, palestrante e consultor, autor dos livros: Disciplina o Caminho da Vitória, Tempo e Sucesso e Equilíbrio para uma Vida Melhor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário