Alberto Afonso Landa Camargo | 25 de Julho de 2012 |
Antonio Gramsci, na sua obra MAQUIAVEL, A POLÍTICA E O ESTADO MODERNO, aborda também os equívocos que se comete nas análises histórico-políticas ao não encontrar justa relação entre o que é orgânico e o que é ocasional. Faz, também, referências aos desejos e paixões que acabam envolvendo estas discussões, o que cria estas confusões que levam a tratar como causas que atuam imediatamente no processo, outras que, na realidade, atuam mediatamente nele.
Sobre a influência dos desejos e paixões nas tentativas de alguns de impor regras e idéias, volta a referir Gramsci:
"Os próprios desejos e paixões deteriorantes e imediatos constituem a causa do erro na medida em que substituem a análise objetiva e imparcial. E isto se verifica não como 'meio' consciente para estimular à ação, mas como auto-engano. Também neste caso a cobra morde o charlatão: o demagogo é a primeira vítima da sua demagogia."
Sobre a influência dos desejos e paixões nas tentativas de alguns de impor regras e idéias, volta a referir Gramsci:
"Os próprios desejos e paixões deteriorantes e imediatos constituem a causa do erro na medida em que substituem a análise objetiva e imparcial. E isto se verifica não como 'meio' consciente para estimular à ação, mas como auto-engano. Também neste caso a cobra morde o charlatão: o demagogo é a primeira vítima da sua demagogia."
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