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sábado, 19 de julho de 2014

O Brasil mostrou que não é um país para principiantes


Para muitos brasileiros o ano de 2014 está começando agora, com duas notícias: a seleção brasileira perdeu de 10 a 1 (em dois jogos); mas mesmo assim o Brasil ganhou a Copa (fora do gramado). Faltando um mês para o evento, o “presidente do TCU disse que o país iria passar vergonha na Copa; as cidades não estão preparadas para receber os cidadãos” (O Globo 16/5/14: 6). A “Der Spiegel” (revista alemã) trouxe em sua capa a imagem de uma bola oficial caindo em chamas sobre o RJ, sob o título “Morte e jogos”; a “The Economist” mostrou que o improviso é a marca registrada do Brasil; o “El País” e o “The New York Times” sublinhavam a insatisfação generalizada do povo com a Copa do Mundo; a Folha (14/5/14: A2) registrou que apenas 41% das intervenções prometidas estavam concluídas (“perde-se a oportunidade de o país do futebol mostrar-se confiável”). Concluído o torneio, Simon Kuper (colunista do “Financial Times”) escreveu: “A boa imagem conquistada pelo Brasil neste mês não vai se traduzir em mais turismo ou investimentos estrangeiros no futuro. Fora de campo, o Brasil viveu uma boa Copa. Essa é uma recompensa por si só. Desfrutem dela” (Folha 13/7/14: A9). Shobhan Saxena (jornalista indiano) enfatizou que “Todos têm elogios a fazer à “Copa das Copas”. Os estádios são excelentes, com ambiente perfeito. Os voos foram pontuais e as filas nos aeroportos, curtas e rápidas. Os hotéis foram calorosos e eficientes. E mesmo os muito criticados motoristas de táxi têm sido prestativos e simpáticos; o maior ponto positivo do Brasil é o seu povo; quem veio temendo ser assaltado, vai voltar com recordações de cantorias, danças e festas nas ruas”. Tudo isso já tinha sido antecipado pelo ministro do Esporte (Aldo Rebelo): “Se você comparecer a um galpão de escola de samba, você aposta que não vai ter desfile nenhum, mas, no dia, a escola está lá, bonita, pontual, organizada”. O Brasil é realmente bastante complicado. Tom Jobim foi ao ponto: “Não é um país para principiantes”.
Aprofundamento do tema:
O Brasil é um país de muitos talentos nos esportes, mas de pouca organização, disciplina e planejamento. Sérgio Buarque de Holanda ofereceu uma explicação para ele e os brasileiros por intermédio de um método narrativo particular, composto de pares (trabalho e aventura, método e capricho, rural e urbano, democracia e caudilhismo, norma impessoal e impulso afetivo). Seus pares talvez possam ser sintetizados na dualidade do carnaval e da tragédia (Empoli). Encaramos o futebol como um carnaval (muita desorganização, muito improviso, mas com bom espetáculo). Precisamente por isso não deveríamos estranhar as tragédias previsíveis.
É do nosso personalismo (de origem ibérica), diz o autor citado, que advêm a frouxidão das instituições [cada ministro do STF, por exemplo, é uma Suprema Corte em miniatura], a falta de coesão social [cada um para si e Deus, quando tiver tempo, para todos] assim como nossa indisciplina para o trabalho ou atividade coletiva (dificuldade para atuar em equipe). Traços da nossa personalidade anunciados como atuais já estavam impregnados na alma ibérica há mais de mil anos. Temos problemas com o princípio da hierarquia (ressalvando-se a área militar, por exemplo) assim como com a exacerbação acentuadíssima do prestígio pessoal, que sugere o desfrute de privilégios deploráveis, típicos da aristocracia. Somos, como se vê, personalistas e “aristocratas”. Também seria da genética dos que mandam a repulsa pelo trabalho regular [Hernán Cortez teria dito, ao chegar no México, que não estava ali para trabalhar, sim, para ficar rico] assim como a vontade de mandar e a disposição para cumprir ordens (aqui as ditaduras nascem com facilidade enorme).
Definitivamente, não é fácil entender o Brasil. Curtindo ainda a ressaca da derrota, vale a pena refletir sobre algumas clássicas frases que podem nos ajudar a entendê-lo:
“O Brasil é de cabeça para baixo e, se você disser que é de cabeça para baixo, eles o põem [o mapa] de cabeça para baixo para você dizer que está de cabeça para cima” (Tom Jobim).
É aqui que “as prostitutas gozam e os traficantes cheiram” (Jobin). Nessa mesma linha, o “filósofo” Tim Maia dizia que no nosso país “prostituta se apaixona pelo amante, cafetão tem ciúme de prostituta, traficante se vicia e pobre é de direita”.
Não costumamos ver em outros lugares vinagre virar bomba, o leite se transformar em formol, o carro virar arma, a polícia ser um perigo, favela ser ponto turístico; aqui rico é chamado de doutor, professor é mala, celular é paixão e assaltante morre de enfarto na hora do seu “trabalho”.
É provável que não veremos em nenhum outro país homofóbico cuidar da comissão dos direitos humanos, desmatador zelar pelo meio ambiente, senhor de engenho legislar sobre trabalho escravo, condenados vigiarem a Justiça e acusados de suborno integrarem as comissões de finanças do Congresso.
É aqui que preso de confiança toma conta da delegacia, que Câmara e Senado nos iludem com suas CPIS e comissões de “Ética”, que fechamos escolas para construir presídios e onde os réus são colaboradores da Justiça.
Virgem é dona de cabaré, policial vende cocaína para traficante e músico bota fogo em boate; não é em outro lugar que o aluno passa na prova de ética colando, professor de ética faz apologia da traição e ainda se confunde ética com estética; os políticos perpétuos falam na necessidade de periodicidade dos mandatos e a honestidade gera vergonha (Rui Barbosa).
Muita gente anda escolhendo o caminho do crime, disse Al Capone, “quando há tantas maneiras legais de ser desonesto”. Quem se vende vale mais e os imorais dão lição de moralidade (K. Marx). Tudo que é rigorosamente proibido resulta ligeiramente permitido (Roberto Campos).
A Justiça é cega, mas em compensação escuta todo mundo (alopradamente); o país é grande, mas faltam espaços para os pequenos (na saúde, na Justiça, nas escolas etc.). Um lugarzinho, para eles, sempre existe, no entanto, nas prisões abarrotadas.
Também no Brasil é possível “riqueza sem trabalho, prazer sem escrúpulos, conhecimento sem sabedoria, comércio sem moral, política sem ideal, religião sem sacrifício e ciência sem humanidade” (Gandhi). A concorrência pública é o lugar onde menos se concorre (porque tudo é combinado antes). Todo cidadão é culpado, até que prove ser influente. O crime organizado comanda os presídios e muitos políticos aprovam leis dizendo “não roubem” (por medo da concorrência).
Só encontramos políticos honestos quando os comprados se rebelam contra o exemplo de Roberto Jefferson e permanecem calados para sempre (fidedignos ao suborno). De qualquer modo, é certo que para alguns governantes não podemos nunca dar as chaves dos cofres. No Brasil, como se vê, tudo pode acontecer… até mesmo perder uma Copa em casa de forma humilhante.

Desafio para o Cérebro!



Não deixe de ler..

De aorcdo com uma peqsiusa

de uma uinrvesriddae ignlsea,

não ipomtra em qaul odrem as

Lteras de uma plravaa etãso,

a úncia csioa iprotmatne é que

a piremria e útmlia Lteras etejasm

no lgaur crteo. O rseto pdoe ser

uma bçguana ttaol, que vcoê

anida pdoe ler sem pobrlmea.

Itso é poqrue nós não lmeos

cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa

cmoo um tdoo.


Sohw de bloa.



Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!
Consegues encontrar 2 letras B abaixo? Não desistas senão o teu desejo não se realizará...

RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRBRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR
RRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRRR

Uma vez que encontrares os B

Encontra o 1

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Uma vez o 1 encontrado.

Encontra o 6

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Uma vez o 6 encontrado .......

Encontra o N (É díficil!)

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Uma vez o N encontrado...

Encontra o Q..

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Agora vai 2 conselhos e/ou recomendações:
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Se não conseguistes hoje, volta a tentar amanhã !!!

 


E, fique tranquilo pois exercitastes os neurônios e mais umas coisas quaisquer que interferem com a actividade cerebral e mais umas coisas e outras que previnem a demência ...



Afinal, o que é um direito?

Afinal o que um direito
"Eu tenho esse direito!"
Várias pessoas fazem essa afirmação sem nem sequer pensar na natureza e na fonte dos direitos. O que são direitos? De onde eles vêm?
A visão progressista ou intervencionista diz que, desde que a legislação seja criada de acordo com as regras do devido processo legal, o governo tem o poder de criar e extinguir direitos. Por exemplo, o governo pode, por meio dos votos do legislativo, criar ou extinguir o direito a um emprego, a uma educação "gratuita", ou a receber comida.
Quando os progressistas querem expandir os tentáculos do governo, eles frequentemente inventam uma distinção bastante peculiar entre "privilégio" e "direito". De acordo com eles, está ocorrendo um privilégio quando uma pessoa pode adquirir um bem ou serviço por meio de suas próprias posses; já quando o governo usa o dinheiro de impostos ou outros poderes coercivos para fornecer esse bem ou serviço para indivíduos, independentemente de quais sejam as posses desses indivíduos, isso seria apenas um direito.
Coisas realmente importantes, dizem os progressistas, devem ser direitos, e não privilégios. Por exemplo, acesso a serviços de saúde já foi um privilégio, mas agora é louvado, tanto na retórica quanto na lei, como um direito. O mesmo é dito sobre educação e moradia.
De fato, a natureza dotou os seres humanos de alguns direitos. Tais direitos são chamados de "direitos naturais" — isto é, direitos são inerentes à natureza humana; direitos que todos nós como seres humanos usufruímos pela simples virtude de sermos humanos. Esses direitos não podem ser negados, pois, se isso ocorrer, a pessoa que os nega estará caindo em contradição.
Esses direitos naturais, por essa sua natureza, são logicamente anteriores à existência do governo. Caso estivéssemos em um mundo sem nenhum governo, ainda assim tais direitos existiriam. Eles não dependem de nenhum governo para existir. E o governo não tem nenhuma autoridade legítima para acrescentar ou subtrair direitos. No máximo, ele pode apenas protegê-los.
Se quisermos avaliar se um determinado direito, um suposto direito, é de fato um direito genuinamente válido, então é necessário fazermos um teste crítico e logicamente irrefutável, qual seja: todos nós temos de ser capazes de usufruir esse mesmo direito, ao mesmo tempo e da mesma maneira.
Apenas assim esse direito pode ser natural. A obviedade dessa afirmação vem do fato de que, para um direito ser natural, seu usufruto não pode levar a nenhum conflito ou a nenhuma contradição lógica.
Se algo é um direito natural, então ele se aplica a todos os indivíduos simplesmente pela virtude serem humanos. Se uma pessoa tem um determinado direito, então todos os outros seres humanos devem logicamente ter esse mesmo direito. Não pode haver conflito. Um indivíduo não pode, sem cair em contradição, alegar que possui um direito humano e, ao mesmo tempo, negar esse direito para terceiros. Fazer isso seria o equivalente a admitir que esse direito não é realmente um direito "humano". Isso, sim, seria um privilégio.
Ademais, e como dito, tem de ser possível que todos os indivíduos possam usufruir esse suposto direito simultaneamente, sem nenhuma contradição lógica. Se, quando eu exerço um direito que alego possuir, estou fazendo com que seja impossível outra pessoa exercer esse mesmo direito ao mesmo tempo, então minha ação implica que este suposto direito não é inerente à natureza humana. Minha ação implica que tal direito é apenas meu, e não de outra pessoa.
Por exemplo, suponha que eu alegue ter direito a um emprego. Se tal alegação significa que eu estarei empregado sempre que eu quiser (e o que mais ela significaria?), então tem de haver outra pessoa com o dever de me fornecer este emprego. E aí começa a contradição: essa outra pessoa não mais tem o mesmo direito que eu tenho. Meu direito é estar empregado; o "direito" dela é me fornecer um emprego. Meu direito criou um dever para essa pessoa: ela agora é obrigada a efetuar uma ação que ela não necessariamente queria efetuar. Não obstante o fato de nós dois sermos humanos, a liberdade de escolha dessa pessoa foi subordinada à minha liberdade de escolha.
Haveria algum direito humano fundamental relacionado ao trabalho? Obviamente que sim: trata-se do direito que todo e qualquer indivíduo tem de vender sua mão-de-obra ou de comprar uma mão-de-obra oferecida, nos termos que ambos os lados acordarem. Eu tenho o direito de colocar minha mão-de-obra à venda nos termos que eu quiser. Você também tem. Todos nós podemos exercitar esse direito sem ao mesmo tempo negá-lo para ninguém. Eu tenho o direito de me oferecer para comprar a mão-de-obra (empregar) de qualquer outra pessoa nos termos que eu quiser. Você também. Podemos fazer isso sem ao mesmo tempo estar negando esse direito a nenhuma outra pessoa. Aquelas pessoas a quem você e eu fazemos nossas ofertas são perfeitamente livres para rejeitá-las. Ao exercitarmos esses direitos, não estamos impondo nenhum dever a ninguém; esses nossos direitos não obrigaram nenhuma pessoa a incorrer em uma ação que ela não queria praticar.
Aplique esse mesmo raciocínio a coisas como saúde, educação, moradia e comida. Acaso há algum que seja um direito humano? Se eles significam que indivíduos irão receber serviços de saúde, educação, moradia e comida independentemente do desejo das outras pessoas, então eles não representam direitos humanos fundamentais. Todos nós temos o direito fundamental de nos oferecermos para comprar ou vender serviços de saúde, serviços de educação, moradia e comida nos termos que quisermos; porém, se não encontrarmos terceiros dispostos a aceitar nossas ofertas, então não temos o direito de forçá-los a aceitá-las.
E o mesmo raciocínio pode ser aplicado aos seguintes direitos: liberdade religiosa, liberdade de associação, liberdade de expressão, e liberdade de imprensa. Todos estes são direitos humanos fundamentais. Cada um de nós pode exercitar nosso livre arbítrio em termos de religião sem ao mesmo tempo negarmos esse mesmo direito a terceiros. No entanto, vale ressaltar que não temos o direito de nos afiliarmos a uma organização religiosa que não queira nos aceitar. Igualmente, não podemos obrigar que determinadas religiões aceitem práticas contrárias às suas crenças.
Prosseguindo, todos nós podemos nos associar a qualquer outro indivíduo ou grupo de indivíduos, mas somente desde que eles estejam dispostos a se associar a nós. Exercer esse direito não impede que outros façam exatamente o mesmo.
Todos nós podemos dizer o que quisermos, pois isso, por si só, não impede que outras pessoas façam o mesmo. No entanto, vale novamente ressaltar que não temos o direito de obrigar outras pessoas a nos ouvir ou a nos fornecer um espaço para nos expressarmos. Não temos o direito, por exemplo, de publicarmos nossas opiniões em um veículo ou em um website que não as queira. Isso é uma mera questão de direitos de propriedade. Todos nós somos livres para tentar angariar os recursos necessários, por meio de acordos voluntários com terceiros, para publicar um jornal ou uma revista (ou criar um blog na internet). Porém, não temos nenhum direito de obrigar outras pessoas a nos fornecer os recursos necessários para nos expressarmos.
Ambas as visões — a progressista e a dos direitos naturais — não são apenas diferentes; elas são incompatíveis. Sempre que um suposto direito reivindicado por alguém impõe uma obrigação sobre outra pessoa, a qual agora será obrigada a efetuar uma ação, este suposto direito é uma fraude. Na realidade, ele é um privilégio. Ele não pode ser efetuado simultaneamente por ambas as partes sem que haja uma contradição lógica.
Essa visão progressista sobre direitos é normalmente chamada de visão positivista, pois tais direitos necessariamente impõem a terceiros a obrigação de efetuar ações positivas. Faz parte de uma filosofia mais ampla chamada de positivismo legal, a qual afirma que direitos são determinados pelo governo. Qualquer coisa que o governo determine como sendo um direito se torna um direito.
Já os direitos naturais são frequentemente chamados de "direitos negativos", pois a única obrigação que tais direitos impõem a terceiros é a de não efetuar uma determinada ação. Trata-se do dever de não iniciar coerção contra terceiros, seja na forma de violência bruta, seja na forma furtiva obrigá-lo a pagar por bens e serviços que serão ofertados a terceiros. Por isso, de acordo com esta visão, o próprio governo estaria restringido e limitado pelos direitos humanos universais de todo e qualquer indivíduo.
Portanto, da próxima vez que você disser "Eu tenho esse direito!", faça a si mesmo a seguinte pergunta: "E de quem é a obrigação?"
Se houver um fardo recaindo sobre um terceiro, o qual agora terá a obrigação de fazer qualquer outra coisa que não seja não coagir você, pergunte-se: "Por que teria eu o direito de subordinar aquela pessoa aos meus caprichos?"

A BURRICE É UMA CIÊNCIA?


 - Se atravessar a fronteira da Coréia do Norte ilegalmente, será condenado a 12 anos de trabalhos forçados . - Se atravessar a fronteira do Irã ilegalmente, será detido sem limite de prazo .. - Se atravessar a fronteira do Afeganistão ilegalmente, será alvejado. - Se atravessar a fronteira da Arábia Saudita ilegalmente, será preso. - Se atravessar a fronteira chinesa ilegalmente, nunca mais ninguém ouvirá falar de você. - Se atravessar a fronteira venezuelana, será considerado um espião aserviço dos EUA e o seu destino está traçado. - Se atravessar a fronteira cubana ilegalmente, será colocado no paredão e fuzilado. - Se atravessar a fronteira americana ilegalmente, será preso e deportado para o seu país .. Mas, se você entrar por alguma fronteira do BRASIL ilegalmente...receberá
 espontaneamente:

 - Um abrigo
 - Um trabalho
 - Carta de motorista
 - Cartão Cidadão (INSS) de Saúde
 - Segurança Social
 - Crédito Familiar
 - Cartões de Crédito
 - Renda de casa subs
idiada pela CDHU ou empréstimo bancário para a sua compra
 - Escolaridade gratuita
 - Serviço Nacional de Saúde gratuito - Se for de esquerda, chance de um emprego no governo federal - Será enquadrado no sistema de cotas e excluirá um brasileiro - Poderá ser um representante no Parlamento - Poderá votar, e mesmo concorrer a um cargo público - Ou até mesmo fundar o seu próprio partido político! - Receberá mensalmente Bolsas-ESMOLAS E, por último, mas não menos importante: - Poderá se manifestar nas ruas e até queimar a nossa bandeira!
 Mas, se eu quiser impedi-lo,
 serei consid
erado politicamente incorreto!
 Sem dúvida que parece irreal, m
as é a mais pura das verdades!

 O pior de tudo: o nosso governo é assim, mas é o povo que paga essas contas!

 Ruy Barbosa tinha razão quando dizia:
 "Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando se a BURRICE é uma CIÊNCIA."

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Alemanha 7 x 1 Brasil

Isso representou mais que um simples jogo! 

Representou a vitória da competência sobre a malandragem! 

Serve de exemplo para gerações de crianças que saberão que pra vencer na vida tem-se que ralar, treinar, estudar! Acabar com essa história de jeitinho malandro do brasileiro, que ganha jogo com seu gingado, ganha dinheiro sem ser suado, vira presidente sem ter estudado! 

O grande legado desta copa será o exemplo para gerações do futuro! Que um país é feito por uma população honesta, trabalhadora, e não por uma população transformada em parasita por um governo que nos ensina a receber o alimento na boca e não a lutar para obtê-lo! 

A Alemanha ganhou com maestria e merecimento! Que nos sirva de lição! Pátria amada Brasil tem que ser amada todos os dias, no nosso trabalho, no nosso estudo, na nossa honestidade! Amar a pátria em um jogo de futebol e no outro dia roubar o país num ato de corrupção, seja ele qual for, furando uma fila, sonegando impostos, matando, roubando! Que amor à pátria é este! 

Já chega!!! O Brasil cansou de ser traído por seu próprio povo! Que sirva de lição para que nos agigantemos para construirmos um país melhor! Educar nossos filhos para uma geração de vergonha! Uma verdadeira nação que se orgulha de seu povo, e não só de seu futebol!

sábado, 5 de julho de 2014

Criar perfil falso em rede social gera dano moral indenizável

Lesão a honra

A criação de um perfil falso em rede social, por si só, configura lesão à honra subjetiva da pessoa e gera indenização por dano moral. Foi esse o entendimento da 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais ao confirmar uma decisão de primeira instância.
No caso, uma servidora pública municipal é acusada de criar, em 2009, um perfil falso no Orkut de uma servidora estadual. A criadora da página foi condenada por danos morais a pagar uma indenização de R$ 8 mil. A decisão confirmou sentença da juíza Roberta Rocha Fonseca, da 2ª Vara Cível, Criminal e de Execuções penais de Sacramento, no Triângulo Mineiro. A servidora estadual era mulher do prefeito na época.
Por medida judicial, ficou comprovado que o endereço do IP (internet protocol) da máquina onde foi criada a página era o da servidora municipal. Segundo a vítima, a acusada se referia a ela com expressões como “pé-de-lã”, usada para designar pessoas que traem seus parceiros. A ofendida ainda argumentou que a servidora municipal utilizou suas fotos e procurou se insinuar diante de sua rede de relacionamentos.
Defesa
A acusada argumentou que a conclusão sobre a sua culpa se baseou apenas em uma presunção e que o IP não está localizado no equipamento de informática do usuário e sim na conta junto ao provedor de acesso à internet. Afirmou ainda que o valor da indenização fixada é incompatível com a ausência de dolo na causa de eventual ofensa.
Sem provas
Mas o desembargador Francisco Batista de Abreu, relator no TJ-MG, afirmou que a acusada “não trouxe aos autos qualquer prova no sentido de que o seu roteador não era bloqueado por senha pessoal ou, ainda, que foi permitido acesso a terceiro”.
“O ato ilícito que provocou os danos à moral da primeira apelante tem autoria certa e determinada, tendo em vista a identificação da empresa provedora (Onda Internet Ltda.), pela Google, a qual, por força de medida judicial, fez a individualização da usuária do site e do referido perfil, o que vale dizer que a segunda apelada só pode se esquivar da obrigação de indenizar se provar que permitiu o acesso do seu computador a terceiros ou, ainda, que o seu roteador, para acesso à internet sem fio, é desbloqueado para livre uso de terceiros, o que não se verifica nos autos”, concluiu.
O desembargador ainda rejeitou o recurso para aumentar o valor da indenização. Os desembargadores Otávio de Abreu Portes e Pedro Aleixo Neto votaram de acordo com o relator. 
Com informações da Assessoria de Imprensa do TJ-MG.
Apelação Cível 1.0569.12.002571-7/001