O conselho é antigo, poucos o seguem. Diz: é preciso saber fazer e... fazer saber. Pois eu conheço alguém que segue à risca esta receita: Jayme Monjardim, que brilha intensamente fazendo para, depois, com naturalidade, colher os resultados de sua alta criatividade, fazendo saber. Eduardo Macluf e Fábio Castro Neves, obstinados em defesa de O tempo e o vento na cidade, merecem, a esta altura, o reconhecimento da comunidade. Jayme está de volta, o mesmo Jayme que soube consagrar nacionalmente a Princesa do Sul com A casa das sete mulheres. Agindo em nome de seu brilho profissional, de seu amor pelo Rio Grande, e de seu profundo respeito pela nossa história.
Como se A casa... não tivesse bastado, ei-lo de volta, generoso, carregando em sua bagagem toda a poesia de O tempo e o vento, para filmá-lo aqui, naquele que será um bom pedaço da história, entre Pelotas e Bagé, a nossa vizinha da fronteira, vizinha e Rainha, e também bicentenária. Jayme parece repetir aquele antigo sinal de afeto, expressado por Mozart Victor Russomano em seu retorno ao pago, quando disse: -“ Não me deixem o campo livre, não me deixem as rédeas soltas porque, no mesmo instante, eu estarei, a galope, retornando, e trilhando a estrada de ouro que conduz à Cidade de Pelotas! “
Em Russomano me inspiro, nesta oportunidade, por conta de uma eterna amizade, para dar a Jayme Monjardim, através destas palavras, o testemunho de quem agradece em nome de muitos, de pelotenses da gema, de pessoas simples do povo, das esquinas e dos campos, das escolas e das Universidades, da própria história da cidade, das tradições e dos galpões da nossa Colônia, dos salões e dos casebres, da pompa e da humildade, do fogão à lenha lá das coxilhas, lá da estrada de chão batido, e de muitos outros lugares, lá de longe, lá junto às sangas de águas paradas, lá onde se reflete o fogo branco das estrelas, e onde o cruzeiro do Sul, luzindo muito, e subindo sempre, executa a sua viagem sem fim.
Seja bem-vindo à região da Campanha, Jayme Monjardim! Inspire-se neste paraíso de silêncios e de sons naturais. E beba o seu mate, naquele amanhecer diferenciado, quando o véu da noite ainda cobre a terra, e quando ainda é possível observar os moirões dos aramados perfilados campo afora, batidos pelo luar, parecendo gente parada, quieta, escutando o silêncio grande da solidão.
Seja bem-vindo, Jayme Monjardim, nestes 200 anos de tanta história, feitos de charqueadas e de bravuras, de muita cultura e de traços neoclássicos, de tradições portuguesas e de braços negros que operaram o nosso desenvolvimento! Venha, pois esse, também, é tempo de reconhecimentos!
Venha para essa Pelotas das minisséries e dos filmes, pelo teu talento idealizados e executados, e através dos quais ela soube mostrar-se por inteiro aos olhos da nacionalidade.
Venha receber, por relevantes serviços e altos méritos, a Figueira de Bronze do Mérito Zona Sul, incluída no calendário oficial de eventos do Estado do Rio Grande do Sul; e o Treze de Bronze, oferecido pelo segundo debate de rádio mais antigo do Brasil, na Universidade Católica de Pelotas ( 34 anos); e para ser distinguido ainda com a Medalha 200 Anos, concedida pela Comissão dos 200 Anos de Pelotas, da Universidade Federal de Pelotas. Venha, Jayme, pois quando os prêmios se dão aos que os merecem, os mesmos que os murmuram com a boca, os aprovam com o coração. Este é o sentimento reinante em Pelotas em louvor a tua pessoa. Espontâneo e necessário, porque justiceiro. Aqui se compreende que, se numa cidade histórica houver um Monjardim, então nada faltará.
Fonte: Clayton Rocha
Como se A casa... não tivesse bastado, ei-lo de volta, generoso, carregando em sua bagagem toda a poesia de O tempo e o vento, para filmá-lo aqui, naquele que será um bom pedaço da história, entre Pelotas e Bagé, a nossa vizinha da fronteira, vizinha e Rainha, e também bicentenária. Jayme parece repetir aquele antigo sinal de afeto, expressado por Mozart Victor Russomano em seu retorno ao pago, quando disse: -“ Não me deixem o campo livre, não me deixem as rédeas soltas porque, no mesmo instante, eu estarei, a galope, retornando, e trilhando a estrada de ouro que conduz à Cidade de Pelotas! “
Em Russomano me inspiro, nesta oportunidade, por conta de uma eterna amizade, para dar a Jayme Monjardim, através destas palavras, o testemunho de quem agradece em nome de muitos, de pelotenses da gema, de pessoas simples do povo, das esquinas e dos campos, das escolas e das Universidades, da própria história da cidade, das tradições e dos galpões da nossa Colônia, dos salões e dos casebres, da pompa e da humildade, do fogão à lenha lá das coxilhas, lá da estrada de chão batido, e de muitos outros lugares, lá de longe, lá junto às sangas de águas paradas, lá onde se reflete o fogo branco das estrelas, e onde o cruzeiro do Sul, luzindo muito, e subindo sempre, executa a sua viagem sem fim.
Seja bem-vindo à região da Campanha, Jayme Monjardim! Inspire-se neste paraíso de silêncios e de sons naturais. E beba o seu mate, naquele amanhecer diferenciado, quando o véu da noite ainda cobre a terra, e quando ainda é possível observar os moirões dos aramados perfilados campo afora, batidos pelo luar, parecendo gente parada, quieta, escutando o silêncio grande da solidão.
Seja bem-vindo, Jayme Monjardim, nestes 200 anos de tanta história, feitos de charqueadas e de bravuras, de muita cultura e de traços neoclássicos, de tradições portuguesas e de braços negros que operaram o nosso desenvolvimento! Venha, pois esse, também, é tempo de reconhecimentos!
Venha para essa Pelotas das minisséries e dos filmes, pelo teu talento idealizados e executados, e através dos quais ela soube mostrar-se por inteiro aos olhos da nacionalidade.
Venha receber, por relevantes serviços e altos méritos, a Figueira de Bronze do Mérito Zona Sul, incluída no calendário oficial de eventos do Estado do Rio Grande do Sul; e o Treze de Bronze, oferecido pelo segundo debate de rádio mais antigo do Brasil, na Universidade Católica de Pelotas ( 34 anos); e para ser distinguido ainda com a Medalha 200 Anos, concedida pela Comissão dos 200 Anos de Pelotas, da Universidade Federal de Pelotas. Venha, Jayme, pois quando os prêmios se dão aos que os merecem, os mesmos que os murmuram com a boca, os aprovam com o coração. Este é o sentimento reinante em Pelotas em louvor a tua pessoa. Espontâneo e necessário, porque justiceiro. Aqui se compreende que, se numa cidade histórica houver um Monjardim, então nada faltará.
Fonte: Clayton Rocha